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Operadora Vivo tem melhor 'roaming' internacional, segundo paulistanos

A operadora de telefonia celular foi escolhida como a que oferece o melhor serviço de 'roaming' internacional por 5% dos entrevistados pelo Datafolha na pesquisa sobre os melhores destinos e serviços de viagem. 85% dos consultados não souberam apontar ou não se lembraram qual a melhor empresa prestadora deste serviço. Veja aqui quais foram os critérios avaliados.

O primeiro contato que o biólogo Carlos Manti, 32, tem ao chegar num novo país e ligar o telefone, ao sair do avião, é com sua operadora de telefonia celular. "Bem-vindo a seu destino. Nós estamos aqui com você" é o que afirma a simpática mensagem que pipoca na tela.

"Mas a lua de mel com a operadora costumava acabar logo nos primeiros dias da viagem", diz ele, que chegou a amargar uma fatura de R$ 3.000 após usar a internet 3G por dez dias em Londres. Com o erro, ficou vacinado: "Só vou viajar com um plano internacional contratado, para saber exatamente o gasto que isso vai ser na minha planilha".

"Previsibilidade é tudo", concorda Leo Petersen, diretor de atacado da Telefônica Vivo e responsável pelo "roaming" na empresa, que foi a mais lembrada na pesquisa Datafolha.

A maioria dos entrevistados não conseguiu responder quem levava a melhor no serviço internacional: 85% deles não sabem ou não se lembraram qual era a melhor operadora para se ter no celular quando fora do país.

Já os que sabiam escolheram nesta ordem: 5% elegeram a Vivo, contra 3% da TIM, 2% da Claro e 1% da Nextel —5% dos entrevistados citaram outras marcas ou nomes que não eram de operadoras.

Para evitar sobressaltos na volta para casa, como o de Manti, a empresa campeã na pesquisa Datafolha aposta em pacotes em que se paga uma taxa fixa para usar o celular sem moderação durante a jornada.

Em 1º de julho, a Vivo lançou pacote de voz, dados e SMS ilimitados a R$ 199 por uma semana. "É o período médio do viajante", diz Petersen. O trabalho foi conduzido após pesquisa interna segundo a qual o consumo de dados, jargão para a troca de informações pela internet, vem dobrando ano após ano.

O advento da internet e de aplicativos que ajudam o turista a se localizar, a achar bons restaurantes e a checar a quantas anda a fila dos museus criou uma nova necessidade: o uso pesado de internet. "Com o mundo de dados, esse sistema começou a ficar muito caro, as pessoas desligavam o celular, não usavam durante viagens." Para evitar a perda de conexão, a empresa aumentou as negociações com os parceiros estrangeiros. Em 2003, começaram a criar pacotes por causa do "boom" de reclamações de clientes.

A sinceridade também pautou a política da empresa. Além da mensagem de boas-vindas, o viajante recebe mais duas: "A segunda é com os contatos do consulado do Brasil no país". E a terceira? "É oferecendo contratação de pacotes e informações de tarifas", diz o executivo.

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