Mirante Nove de Julho apresenta primeiras atrações e mira ser acessível

Durante a década de 1920, o Mirante Nove de Julho foi um notório ponto de encontro da elite paulistana.

Foi. A ideia, agora, é valorizar uma cultura de livre acesso à população, segundo o curador Akin Bicudo. "Queremos colocar em diálogo o lado B daquilo que a cidade já tem de estabelecido com o que ainda é desconhecido e, de certa forma, ignorado", afirma.

Nos fundos do Masp, o local foi reaberto na semana passada com festa que incluiu exibição de "Terra em Transe", de Glauber Rocha, na escada que dá acesso ao local. Dentro, o movimento também era intenso —gente bebericando, conversando e vendo passar carros na avenida de mesmo nome.

A primeira ocupação é do coletivo Rolê, grupo de fotógrafos que há 11 anos capta fotos e vídeos à noite, no centro. O salão abriga ainda um café e um restaurante com chefs rotativos.

O espaço foi cedido pela prefeitura ao empresário Facundo Guerra. Em parceria com o escritório MM18 Arquitetura, ele diz ter investido cerca de R$ 800 mil em revitalização.

A agenda, diz Bicudo, é híbrida, de saraus a festas de rua, e moldável. "O uso do espaço vai ser uma resposta àquilo que a cidade quer e [de que] precisa em termos de cultura e arte."

Baixo do Viaduto Bernardino Tranchesi, 167, Bela Vista, tel. 3111-6342. GRÁTIS

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