Viaja sãopaulo Verão

Com praias para todos, Fernando de Noronha é o sonho de paulistanos

O local foi citado por 12% dos paulistanos como a praia no Brasil que gostariam de conhecer, segundo pesquisa Datafolha feita com 620 pessoas, com 16 anos ou mais, em 26 de setembro. Saiba mais sobre as preferências do verão dos paulistanos.

Há uma certeza em Fernando de Noronha: inexiste paisagem que não leve o visitante a parar por alguns bons minutos e admirá-la. A começar pela vista do acanhado aeroporto, que faz muitos turistas descerem do avião já dando início à bateria de selfies.

Com seus 26 quilômetros quadrados formados por 21 ilhas e ilhotas e rochedos (pouco menor que o distrito de Pinheiros), o arquipélago justifica qualquer elogio feito por quem colocou ou pretende colocar os pés nele um dia.

Além da óbvia beleza natural, o que alimenta o charme das terras descobertas em 1503 é o misto de organização, calmaria, áreas preservadas e variedade de opções para o turista.

Pouquíssimos carros circulam pelas ruas de terra —o que mais se vê são buggies—, e a população beira os 3.000 habitantes. Há polícia, mas não há registro de roubos e furtos, algo incomum para paulistas e fluminenses.

A orla é tão rica que selecionar qual trecho visitar pode se tornar uma tarefa complexa. Há praia com mirante, com piscinas naturais, com águas claras para mergulho, com boas ondas para surfistas, para ver tartarugas ou golfinhos, para jogar vôlei ou frescobol —são 16 no total.

No geral, elas ficam divididas em dois lados. As voltadas para a costa brasileira reúnem as águas mais cristalinas —na Baía de Santo Antônio há uma embarcação grega que naufragou na década de 1930.

Do outro estão as viradas para a costa africana, como a Enseada da Caieira, que pode ser apreciada, mas não aproveitada (é expressamente proibido mergulhar nela), e a do Leão, onde tartarugas marinhas desovam.

Nesta última, de dezembro a junho, é possível se unir a pesquisadores do projeto Tamar e passar a madrugada à espera dos animais.

A visita ocorre uma vez por semana e é restrita a quatro pessoas por vez.

Esse e outros programas de turismo do Tamar no arquipélago são gratuitos, o que é uma raridade por lá. Mesmo porque para conhecer aquele belíssimo litoral, limpo e vazio, há uma taxa.

Ao pisar no aeroporto, todo turista deve desembolsar o valor de preservação ambiental, que custa R$ 51,40 por dia —após a quinta diária, o montante sobe (30 dias, por exemplo, custam R$ 4.240,50). Depois disso, o acesso a parte das praias ocorre por meio do Parque Nacional Marinho, cujo ingresso sai por R$ 89 para brasileiros e R$ 178 para estrangeiros.

Ainda assim, o número de turistas cresce a cada ano. Até o fim de 2015, segundo a administração local, são esperadas 83 mil pessoas, maior volume desde 1988, quando o acesso ao arquipélago começou a ser monitorado pelo governo pernambucano. Entre os principais visitantes estão moradores de São Paulo e Rio. Do exterior, a maior parte vem dos EUA e da Alemanha.

Noronha, de fato, é a praia dos sonhos. E não só dos paulistanos.

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QUEM LEVA

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A partir de R$ 1.269 (sem aéreo).Inclui quatro noites em apartamento duplo, café da manhã, traslados e passeio de barco. Saídas: novembro e dezembro (exceto feriados)

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Réveillon: R$ 8.729. Inclui aéreo, oito noites em apartamento duplo, com café da manhã, traslados, caminhada histórica com guia especializado, kit e seguro viagem. Saída: 28/12

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O repórter ELVIS PEREIRA viajou a convite do Itaú Unibanco

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