A fotógrafa Julia Moraes, 32, vai mostrar um pouco de São Paulo sob suas lentes no projeto #168horas, que você acompanha no Instagram da @revistasaopaulo. Conversamos com ela antes de assumir o feed.
Qual a sua relação com São Paulo?
É minha cidade natal, querendo ou não, cidade onde mantenho minhas relações afetivas, profissionais, onde estou conectada. É aquela relação de amor e ódio de todo paulistano.
Por que São Paulo merece ser retratada?
Qualquer lugar merece, mas a fotografia tem essa função ser uma ferramenta de expressão pessoal. Qualquer coisa tem a sua beleza ou a sua notícia, mas São Paulo é uma cidade de muito contraste, e isso é um evento.
Qual o melhor lugar em SP para fotografar? Por quê?
A gente acaba circulando muito pelas mesmas áreas e quando mudamos esse contexto, descobrimos coisas novas o tempo inteiro. Conseguimos ter aquele olhar estrangeiro dentro de São Paulo, que é muito grande, tem muita coisa. Agora comecei a trabalhar no Bom Retiro, uma zona nova pra mim, então inevitavelmente acabo fotografando coisas novas que encontro por lá.
O que te motiva a fotografar?
As pessoas, culturas, diferenças, contrastes. Também o dia, acho que sou uma fotógrafa de sol, de luz e de sombras.
O que podemos esperar de você nas próximas 168horas?
O retrato do bairro do Bom Retiro e um pouco da vida pessoal também. Ontem fiz em uma festa já pensando no projeto.