'Relatos Selvagens' chega à 70ª semana em cartaz no Caixa Belas Artes

Já virou lenda urbana: André Sturm, diretor de programação do Caixa Belas Artes, gosta de apostar em títulos. E seus escolhidos ficam em cartaz no cinema por muito tempo. O novo integrante do ranking é o argentino "Relatos Selvagens", que completa 70 semanas de exibição —ou um ano e meio.

"Quando percebo que um filme tem potencial, aposto", diz Sturm. "'Relatos' é uma verdadeira lição de cinema. Tem um roteiro extraordinário. Isso conquistou o público."

Segundo ele, mais de 31 mil pessoas já assistiram ao longa no Belas Artes. O número varia a cada semana, mas o cinema calcula que há pelo menos 30 ou 40 pessoas em cada sessão —o suficiente, diz Sturm.

"A longa permanência de alguns títulos é uma das características do Caixa Belas Artes. Tem um lado subjetivo de apostar que um filme pode se tornar amado pelo público e crescer no boca a boca", afirma. "Algumas vezes escolhemos permanecer mais tempo com um filme e ele não engrena. Aí tiramos de cartaz." O filme argentino, por ora, segue firme.

Veja salas e horários

*

OS MAIS LONGEVOS DO CAIXA BELAS ARTES

"Medos Privados em Lugares Públicos", de Alain Renais - 3 anos (2009 a 2012)

"2046", de Wong Kar-Wai - 2 anos (2006 a 2008)

"O Filho da Noiva", de Juan José Campanella - 1 ano e 1 mês (outubro de 2002 a novembro de 2003)

"As Bicicletas de Belleville", de Sylvain Chomet - 11 meses (maio de 2004 a abril de 2005)

"Elsa e Fred", de Marcos Carnevale - 11 meses (junho de 2006 a maio de 2007)

*

ASSISTA AO TRAILER DE "RELATOS SELVAGENS

Trailer

Publicidade
Publicidade