Com Tobey Maguire, 'O Dono do Jogo' mostra ego e obsessão de enxadrista

O xadrez não é dos esportes mais populares do mundo, mas, na época da Guerra Fria, ganhou enormes proporções quando o campeonato mundial foi decidido entre os Estados Unidos e a União Soviética.

"O Dono do Jogo", drama que estreou nesta semana, retrata aquele momento, a partir da história de Bobby Fischer (1943-2008), o representante norte-americano da partida final, disputada em 1972 contra o soviético Boris Spassky (Liev Schreiber).

Tobey Maguire interpreta o enxadrista dos EUA que, desde criança, mostrou aptidão para a modalidade. Fischer venceu seu primeiro torneio aos 14 anos e ficou famoso.

Divulgação
Liev Schreiber e Tobey Maguire em cena de "O Dono do Jogo"
Liev Schreiber e Tobey Maguire em cena de "O Dono do Jogo"

Dirigido por Edward Zwick (de "Diamante de Sangue", de 2006), o filme mostra que ele se dedicava inteiramente ao xadrez, abrindo mão até de amigos e de uma boa relação com sua mãe e irmã.

Com o tempo, a obsessão pelos tabuleiros e o sucesso fizeram inflar o ego do protagonista, sempre acompanhado nas competições de seu advogado e agente Paul (Michael Stuhlbarg) e do padre Bill (Peter Sarsgaard), que precisam lidar com sua personalidade explosiva.

Durante o desafio diante do soviético Spassky, a condição de Fischer piora. Ele faz demandas insensatas, como se negar a jogar perto do público, e, ao achar que está sendo espionado pela URSS, começa a desenvolver uma forte paranoia.

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