'Dois Caras Legais' tem detetives cômicos em trama complexa

Em 1987, "Máquina Mortífera", protagonizado por Mel Gibson e Danny Glover, fez sucesso ao mostrar uma fórmula que combinava ação e comédia.

O modelo foi copiado à exaustão na década seguinte, mas foram necessários alguns anos até que Shane Black, o roteirista do sucesso dos anos 1980, acertasse nessa mesma linha.

Agora o fez: ele assina a direção e o roteiro de "Dois Caras Legais", estreia desta semana, que tem Ryan Gosling e Russell Crowe como detetives particulares que, na década de 1970, precisam trabalhar juntos.

Jackson Healy (interpretado por Crowe) é um investigador truculento, que consegue respostas e pistas por meio de ameaças -muitas vezes, físicas- aos suspeitos. Já Holland March (Gosling) é um sujeito atrapalhado, mas, ainda assim, inteligente.

Os dois são obrigados a trabalharem juntos quando descobrem que estão investigando o mesmo caso: o desaparecimento da jovem Amelia, que estava envolvida na produção de um filme pornográfico.

Antes de sumir, ela confidenciou a Healy que estava sendo perseguida. E, de fato, outros profissionais envolvidos na produção do filme também desapareceram ou foram mortos.

Conforme a investigação avança, os detetives se dão conta de que o mistério faz parte de uma enorme rede de intrigas que pode chegar até o governo norte-americano.

A complexidade da trama é suavizada pelas cenas cômicas. Ryan Gosling é responsável pela maioria delas: seu personagem March se rende às festas da indústria pornô. Ele sofre com a morte da mulher, mas tem uma boa relação com a filha, Holly (Angourie Rice), que insiste em ajudá-los a solucionar o caso.

Salas e horários

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