"Esperando Acordada", comédia francesa que estreia nesta semana, tem um enredo divertido para tratar de questões como as consequências da mentira, o sentimento de culpa e a falta de rumo.
Sob orientação de Marie Belhomme, que debuta como diretora de longas-metragens, a atriz Isabelle Carré interpreta Perrine, uma violinista que não conseguiu ser musicista profissional. Ela sobrevive com bicos como animadora em festas infantis e em lares de idosos.
Um dia, a caminho de um trabalho e fantasiada de Darth Vader, a mulher se perde. Ela para em um terreno em obras para pedir informação a um homem. Porém, suas roupas o assustam, e ele cai de cabeça em um entulho. A protagonista chama uma ambulância, mas, em pânico, foge do local antes que a ajuda chegue.
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Em cena, Perrine (Isabelle Carré) e Fabrice (Philippe Rebbot), eixos do longa francês |
Sentindo-se extremamente culpada por ter abandonado a vítima, Perrine começa a investigá-la. Ela descobre que o homem se chama Fabrice Lunel e está em coma no hospital.
A mulher passa a visitá-lo todos os dias. Como Fabrice parece não ter nenhum parente próximo, ela mente às enfermeiras e diz ser uma prima dele.
À medida que os dias passam, Perrine descobre mais informações sobre o acidentado. As únicas pessoas que o visitam são alunos do curso de música. A protagonista vai até a escola e acaba ficando com o emprego de substituta de Fabrice.
Não demora para que ela descubra o endereço dele e passe a alimentar seu cachorro e a cuidar de sua casa.
O sentimento de culpa, então, ganha uma proporção maior: além de ter causado o acidente, Perrine passa a viver a vida de Fabrice. E é um cotidiano melhor do que aquele que ela levava até então.
Toda a dedicação ao acidentado faz com que a protagonista acabe se apaixonando pelo homem, mesmo que ele permaneça em coma.
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