Tão parecidos e tão diferentes. Assim são os três destinos de inverno internacional que empataram tecnicamente no primeiro lugar.
Em comum, Bariloche (9% dos votos), Canadá (8% dos votos) e Suíça (7% dos votos) têm o cenário cartão-postal de picos nevados, lagos deslumbrantes e estradinhas que serpenteiam em meio a pinheiros verdejantes. Têm estações de esqui badaladas e, é claro, oferecem todo o conforto de cobertores, lareiras e guloseimas calóricas, sem as quais os apreciadores do friozinho não costumam viver sem.
As semelhanças, contudo, não vão muito além disso.
Encravada na cordilheira dos Andes, a cidade argentina de Bariloche é o quintal nevado dos brasileiros. Por ali, principalmente durante o inverno e notadamente nos pontos turísticos, fala-se mais português do que espanhol. Esse apreço todo pelo "hermano" gelado tem seus fundamentos.
Além de ser relativamente próximo e mais barato do que outros destinos semelhantes, o charmoso vilarejo esbanja nos clichês invernais: beleza natural, arquitetura europeia, um restaurante de fondue em cada quadra, tudo regado a muito vinho argentino, de preferência produzido na compatriota Mendoza, a capital enológica da América do Sul.
O Canadá, por sua vez, está no outro extremo. Do continente e do tipo de turismo que oferece. Ao contrário de Bariloche, que pode ser mais do que bem explorado em três ou quatro dias, o gigante do Norte exibe uma ampla gama de atrações.
Aos amantes da natureza, as opções, vão das cataratas do Niágra, eterno cenário da lua de mel de Clark Kent e Lois Lane em "Supeman 2", aos passeio de canoa pelos rios do norte, passando por incursões para presenciar o raro fenômeno da aurora boreal.
Apesar da natureza deslumbrante, também é possível, gastar boas férias sem sujar as botas, explorando apenas a diversidade urbana de Québec, Vancouver, Toronto e Montréal. Metrópoles modernas, de um país erguido a partir do legado de três povos: os índios e os colonizadores britânicos e franceses, cujo legado ainda hoje sobrevive num rico mosaico cultural.
Já na Suíça, o mais caro e refinado dos três destinos, a receptividade de Bariloche, e a simplicidade moderna do Canadá são substituídos pelo charme e pela sofisticação. Ali tudo funciona, os trens nunca atrasam e há quem diga que a pontualidade britânica, na verdade, é suíça. O país, que tem a maior malha ferroviária do mundo em proporção ao tamanho, oferece mais de 200 centros de esqui. E com uma vantagem: por lá, há neve o ano inteiro e o turismo de inverno acontece também no verão.
No país alpino, as possibilidades são inversamente proporcionais ao tamanho diminuto. Sob temperaturas que vão de zero a 30°C, é possível esquiar, nadar em rios cristalinos, visitar monumentos históricos preservados, ou alugar uma bicicleta e se perder pelas estradas que serpenteiam pelas campinas verdejantes aos pés do Alpes.
*
NÃO 'QUEIME' NA LARGADA
1. TRAJES
Não leve roupas de algodão e, sim, tecidos sintéticos ou de lã. Não se esqueça dos óculos escuros
2. PARA OS PÉS
Ao alugar botas, não pegue um modelo grande, mas sim a opção mais justa possível
3. SOL
Deixe o protetor na bagagem e use-o antes de esquiar. A luz refletida na neve pode queimar a pele
*
QUEM LEVA
FLYTOUR VIAGENS
flytour.com.br
Tel. 4004-0008
A partir de R$ 981
Terrestre, 5 noites com café em Bariloche
VISUAL TURISMO
visualturismo.com.br
Tel. 3235-2000
A partir de € 2.149
Terrestre, 5 noites em apto. duplo com café da manhã na Suíça
AGAXTUR VIAGENS
agaxturviagens.com.br
Tel. 3067-0900
A partir de R$ 3.553
Terrestre, 7 noites com café no Canadá traslados e passeios