Em 'Viva a França!', pai e filho se desencontram durante guerra

"Viva a França!", estreia desta semana, mostra um dos maiores êxodos do século 20: em 1940, na Segunda Guerra Mundial e sob a iminência de ataques germânicos, quase 8 milhões de pessoas viajaram pelas estradas francesas com carros, cavalos e carroças para procurar locais mais seguros.

O diretor Christian Carion mostra todo esse movimento por meio da história de um pai e de um filho que se desencontram durante a guerra.

Falado em alemão, em francês e em inglês, o filme começa em 1939, quando o alemão Hans (August Diehl), opositor do regime nazista —e considerado, portanto, comunista—, consegue despistar os soldados de Hitler e, junto do filho Max, de oito anos, viaja até a França.

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Cena de "Viva a França!", ambientado na Segunda Guerra Mundial
Cena de "Viva a França!", ambientado na Segunda Guerra Mundial

Lá, eles se passam por franceses e vivem em um vilarejo em Lebucquière, no norte do país, comandado pelo prefeito Paul (Olivier Gourmet).

Porém, a polícia descobre que Hans mentiu sobre a sua nacionalidade, e o homem é preso. Max fica sob os cuidados da professora Suzanne (Alice Isaaz).

Algum tempo depois, já em 1940, os ataques alemães se tornam iminentes. Sob o comando de Paul, os habitantes da vila decidem deixar suas casas e viajar pelas estradas até Dieppe, onde é possível, por exemplo, embarcar para Londres, na Inglaterra.

Nesse meio tempo, Hans é solto. Quando ele volta à vila, os habitantes —e Max— já partiram. Esperto, o menino deixa um recado na lousa da escola explicando que está viajando e que deixará recados pelo caminho para que o pai possa segui-lo.

Hans tem a companhia do britânico Percy (Matthew Rhys), cujos companheiros de Exército foram mortos por soldados alemães, e de Albert (Laurent Gerra), único morador da vila que acabou sendo deixado para trás.

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