Peruano Central é reeleito o melhor restaurante da América Latina; ranking tem dois novos brasileiros

O peruano Central, de Lima, foi eleito mais uma vez o melhor restaurante da América Latina. Na noite desta segunda-feira (26), na Cidade do México, a lista das 50 melhores casas desta região foi revelada—a premiação é um desdobramento do 50 Best, ranking com os 50 melhores do mundo.

Gisella Benavides E./Divulgação
Chefs Virgilio Martinez e Pia Leon, do restaurante Central, de Lima, Peru Crédito: Gisella Benavides E./Divulgação ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Chefs Virgilio Martinez e Pia Leon, do restaurante Central, de Lima, Peru

Cresceu o número de representantes brasileiros na lista, para nove. Em 2015, eram oito casas. Entraram para o ranking A Casa do Porco (a melhor entrada na lista, em 24o lugar) e o Tuju (em 45o). O paulistano Epice, que fechou as portas em janeiro, deixou a lista. O D.O.M. subiu uma posição (3o), o Maní se manteve (8o), Roberta Sudbrack caiu 11 posições (25o), Lasai caiu duas posições (18o), Olympe subiu seis colocações (17o), Mocotó subiu sete (28o) e Remanso do Bosque caiu seis (44o)

Em uma nova categoria, de hospitalidade, o 50 Best coroou o mexicano Pujol. O prêmio de restaurante com potencial, "one to watch", foi para o mexicano Alcalde, em Guadalajara. O de melhor chef confeiteiro para Gustavo Sáez, do chileno 99 Restaurante.

Em agosto, a organização anunciou o prêmio por "conjunto da obra", que leva em conta a contribuição do chef na gastronomia ao longo da carreira, ao francês Claude Troisgros, que comanda o carioca Olympe —integrante da lista dos 50 melhores restaurantes na 17a posição.

Também foi entregue o prêmio à dinamarquesa Kamilla Seidler, do restaurante Gustu (atual 14o colocado), localizado em La Paz (Bolívia), eleita a melhor chef mulher da região. O mexicano Guillermo González Beristain foi a escolha dos chefs.

A organização ressaltou que, nesta edição, o prêmio incluiu mais países (teve a entrada do paraguaio Tierra Colorada e do panamenho Maito) e a lista passou por auditoria da empresa Deloitte.

Confira a lista completa:

1o Central, de Lima (Peru)
2o Maido, de Lima (Peru)
3o D.O.M., de São Paulo (Brasil)
4o Boragó, de Santiago (Chile)
5o Pujol, da Cidade do México (México)
6o Quintonil, da Cidade do México (México)
7o Astrid y Gastón, de Lima (Peru)
8o Maní, de São Paulo (Brasil)
9o Tegui, de Buenos Aires (Argentina)
10o Biko, da Cidade do México (México)
11o Sud 777, da Cidade do México (México)
12o La Mar, de Lima (Peru)
13o El Baqueano, de Buenos Aires (Argentina)
14o Gustu, de La Paz (Bolívia)
15o Amaranta, de Toluca (México)
16o Leo, de Bogotá (Colômbia)
17o Olympe, do Rio (Brasil)
18o Lasai, do Rio (Brasil)
19o Pangea, de Monterrey (México)
20o Ambrosía, de Santiago (Chile)
21o Don Julio, de Buenos Aires (Argentina)
22o 99, de Santiago (Chile)
23o Parador La Huella, de Jose Ignacio (Uruguai)
24o A Casa do Porco, de São Paulo (Brasil)
25o Roberta Sudbrack, do Rio (Brasil)
26o Aramburu, de Buenos Aires (Argentina)
27o Osso, de Lima (Peru)
28o Mocotó, de São Paulo (Brasil)
29o Criterión, de Bogotá (Colômbia)
30o Rafael, de Lima (Peru)
31o Elena, Buenos Aires, Argentina
32o Alto, de Caracas (Venezuela)
33o La Cabrera, de Buenos Aires (Argentina)
34o Fiesta, de Lima (Peru)
35o Chila, de Buenos Aires (Argentina)
36o Maito, da Cidade do Panamá (Panamá)
37o Nicos, da Cidade do México (México)
38o Malabar, de Lima (Peru)
39o Corazón de Tierra, Valle de Guadalupe (México)
40oHarry Sasson, de Bogotá (Colômbia)
41o Isolina, de Lima (Peru)
42o 1884, de Mendoza (Argentina)
43o Osaka, de Santiago (Chile)
44o Remanso do Bosque, de Belém do Pará (Brasil)
45o Tuju, de São Paulo (Brasil)
46o La Bourgogne, de Punta del Este (Uruguai)
47o Tierra Colorada, de Assunção (Paraguai)
48o Dulce Patria, da Cidade do México (México)
49o Andrés Carne de Res, de Chia (Colômbia)
50o Pura Tierra, de Buenos Aires (Argentina)

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