Crescente preocupação com o corpo fez com que peças antes restritas às séries de musculação invadissem o guarda-roupa casual; o 'look' esportivo não se resume mais a uma camiseta que absorve suor.
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FARM + ADIDAS
"Athleisure", performance, esportivo. Há várias novas denominações para aquela roupa que tanto pode frequentar a esteira quanto o asfalto.
A fusão e elementos do "sportswear" e da moda urbana está nos desfiles e em coleções recentes como a da Adidas em colaboração com a Farm, única etiqueta nacional na lista de parceiras criativas da grife alemã.
A partir de R$ 129,99; adidas.com.br
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PRADA
O universo do luxo aderiu ao compasso das academias confeccionando seu prêt-à-porter com viés esportivo.
O tênis de corrida virou base para marcas como Balenciaga, Hermès e Prada, que em sua coleção de "resort" 2017 fez o "sneaker" ganhar contornos futuristas em preto e branco. Chamado Prada Cloudbust, tem linhas inspiradas nos mangás.
Por R$ 2.470. farfetch.com
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LACOSTE
Marcas que nasceram com proposta de mesclar visual esportivo e clássico, como a Lacoste, agora reafirmam essa vocação ao abusar de tecidos tecnológicos e peças utilitárias em suas coleções.
Na semana de moda de Paris, em outubro, a "grife do crocodilo" questionou o significado de formalidade misturando o passado e o presente das roupas esportivas. Deve chegar às lojas em março de 2018.
Preço ainda não definido. lacoste.com/br
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AMARO
É na internet que se desenvolveu esse nicho de mercado, cujo faturamento gira em torno de R$ 65 bilhões por ano.
A Amaro, fundada em 2012 como plataforma totalmente voltada para o e-commerce, abriu "guide shops" —lojas físicas que servem como provadores, mas a venda é efetuada on-line— onde é possível sentir e provar as novas peças da linha "Active", criada para a prática de esportes.
A partir de R$ 130. amaro.com
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LAUF
O mantra da nova safra de marcas "fitness" é aliar funcionalidade e estilo. Estampas gráficas, cores e modelagens com recortes são diferenciais que embutem valor às peças.
A Lauf —nome que traduzido do alemão, significa "corrida"— foi criada pela triatleta Marina Rovery e pela corredora Anna Mac Dowell Guinle como opção à hegemonia do cinza e do preto da roupa de academia.
A partir de R$ 300. lauf.com.br
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MEMO
Marcas brasileiras já enxergam o potencial da moda de performance. A Memo, de Patrícia Birman, tem uma linha só de parcerias com nomes incensados do mercado, como Lolitta e Lilly Sarti.
A empresária, que por oito anos tocou as operações da Arezzo, distribui suas leggings e roupas conhecidas por afinar a cintura em academias, e-commerce e lojas de itens esportivos.
A partir de R$ 200. memo.com.br
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LUPO
O apelo de design nas roupas de esporte também mudou a cara das coleções de marcas com grande distribuição, a exemplo da Lupo. Canelados, pontos de respirabilidade e itens sem costura entraram na linha sport.
As leggings servem tanto para a ginástica —contam com fio que ajuda na recuperação muscular— quanto para o dia a dia, com diversas opções de cores.
A partir de R$ 96,90. lupo.com.br