Confira 5 lugares para conhecer diferentes culturas em São Paulo

Minha Essepê por Erika Balbino, 46, escritora e empresária, moradora do Bosque da Saúde

Gal Oppido/Divulgação
Erika Balbino, 46, escritora e empresária, moradora do Bosque da Saúde
Erika Balbino, 46, escritora e empresária, moradora do Bosque da Saúde

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1. casa mestre ananias
Ananias Ferreira nasceu em 1924, em São Félix (BA). Influenciou grande parte da capoeiragem paulistana, comandando a famosa roda da praça da República até julho de 2017, quando morreu. Seus discípulos mantêm esse espaço, que reúne praticantes de todas as modalidades, preservando uma energia
de arraial em pleno centro da cidade.
R. Conselheiro Ramalho, 939, Bexiga, tel. 3926-0676

Karime Xavier/ Folhapress
Ananias Ferreira
Ananias Ferreira

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2. Casa Mário de Andrade
Antiga morada do grande escritor e ativista cultural, a casa, que abriga oficinas e exposições, tem seu projeto, da década de 20, assinado por Oscar Americano. Mário de Andrade ocupou o imóvel entre 1921 e 1945. Ali, deu aulas de piano, escreveu e organizou sua vasta biblioteca.
R. Lopes Chaves, 546, Barra Funda, tel. 3666-5803

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3. Aldeia Tekoa Itakupe
Formada por guaranis, a aldeia se encontra atrás do pico do Jaraguá, onde fica a bacia hidrográfica do ribeirão Manguinho.
Oferece caminhada para conhecer a nascente do rio, que fica dentro da aldeia, bem como resquícios da fazenda do bandeirante Afonso Sardinha. Recentemente, foi lançado o Cineiatakupe, com a exibição de um filme por mês seguido de uma prosa sobre cultura indígena.
Av. Chica Luiza, 1.041, Jaraguá, s/ tel.

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4. Museu Lasar Segall
O museu tem um dos maiores acervos sobre teatro e cinema do Brasil. Aos domingos, costumo ir ao cineclube, que fica lá dentro. Nada de filas, ambiente de bairro e ninguém mastigando ao seu lado. Recentemente, o espaço passou a contar com um café gostoso e sempre dou uma parada por lá durante a semana.
Rua Berta, 111, Vila Mariana, tel. 2159-0400

5. Sítio da Ressaca
Localizada no antigo caminho para Santo Amaro, a casa foi construída em 1719.
O nome se deve, provavelmente, ao córrego da Ressaca, que banhava arredores. Hoje, abriga o Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro,
reunindo objetos referentes à presença dos negros em São Paulo. Acredita-se que foi importante ponto de parada para os africanos escravizados que tentavam chegar ao quilombo do Jabaquara, na Baixada Santista.
R. Nadra Raffoul Mokodsi, 3, Jabaquara, tel. 5011-7233

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