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07/02/2011 - 15h38

Paulistanos se reúnem para remendar rachaduras com Lego

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KÁTIA LESSA
DE SÃO PAULO

Da próxima vez em que passar por praças e parques, repare melhor em paredes, escadas e pisos esburacados. Você pode se deparar com uma surpresa colorida.

Paulistanos estão saindo por aí cobrindo buracos em espaços públicos com peças do jogo Lego. Um deles, o designer Caio Nakagawa, 26, fuçava na internet quando deu de cara com uma notícia sobre o projeto do artista plástico alemão Jan Vormann, 29, que teve a ideia.

Caio achou que poderia fazer a mesma coisa em São Paulo. Levou a proposta até o coletivo de design do qual faz parte, o Improvisal Design, e os amigos aceitaram participar.

Antes de colocar a mão na massa --ou melhor, nas famosas pecinhas infantis--, recebeu o aval do idealizador do projeto. A primeira intervenção por aqui aconteceu na praça Zilda Natel, na zona oeste.

Depois dela, os reparos lúdicos já foram vistos em toda a cidade, em locais tão diversos como o Clube Escola Tatuapé, na zona leste, o parque da Juventude, na zona norte, e o parque da Aclimação, no centro.

Com o alto preço do brinquedo no Brasil, a versão nacional da intervenção tem que dar seu jeitinho para acontecer. "Temos apenas um balde de Lego, então já chegamos a tirar as peças de uma rachadura para arrumar outra", conta Caio.

Jefferson Coppola/Folhapress
Peças de Lego são aplicadas por Nakagawa em intervenção na praça Zilda Natel, na zona oeste da capital paulista
Peças de Lego são aplicadas por Nakagawa em intervenção na praça Zilda Natel, na zona oeste da capital paulista

Segundo ele, a empresa Lego não tem relação com as intervenções. "Não temos patrocínio, é tudo feito com um balde que guardo desde a infância", afirma. Procurada pela sãopaulo, a Lego brasileira revelou que conhecia o projeto do artista Jan Vormann no exterior, mas não sabia sobre o grupo que trouxe o projeto para São Paulo.

A ação atrai curiosos, que, vez ou outra, pedem para ajudar. "Jogamos as peças no chão e procuramos os buracos. Muita gente pergunta o que estamos fazendo", conta.

Para Natália Duzzi, 25, integrante do coletivo, a ação aproxima o grupo dos passantes. "Todo mundo já brincou de Lego alguma vez na vida."

 

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