Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Acompanhe a sãopaulo no Twitter
24/07/2011 - 11h05

"João Gilberto foi minha escola", diz Pepeu Gomes; ouça podcast

Publicidade

JULIANA VAZ
DE SÃO PAULO

Frequentado por gente como Leon Hirszman, Cacá Diegues e Glauber Rocha, o apartamento que os Novos Baianos dividiam no Rio um dia acolheu um novo convidado. Vestindo terno, o homem bateu à porta às 3h da manhã. Era João Gilberto.

"Quando o vi tocar, quase desisti da música. Levei uma semana para me recuperar", lembra Moraes Moreira.

"Filhos de João - O Admirável Mundo Novo Baiano", do diretor Henrique Dantas, retoma essas e outras histórias inesquecíveis da banda que cravou seu nome na música brasileira com o clássico álbum "Acabou Chorare" (1972).

Divulgação
Os Novos Baianos são o tema do filme "Filhos de João - O Admirável Mundo Novo Baiano", de Henrique Dantas
Os Novos Baianos são o tema do filme "Filhos de João - O Admirável Mundo Novo Baiano", de Henrique Dantas

É a "J.G." que o filme é dedicado. Embora nunca apareça, seu espectro paira sobre todo o documentário. Foi ele o responsável por redefinir a sonoridade dos pupilos, injetando brasilidade onde havia só rock'n'roll.

Dantas intercala depoimentos de quem fez parte daquela euforia --exceto Baby do Brasil, que após ter dado entrevista não autorizou a inserção de suas falas-- e cenas de filmes marginais baianos como "Caveira, My Friend" (1970) e "SuperOutro" (1989).

Tom Zé, que ajudou a criá-los (apresentou Moraes Moreira a Galvão), rende as falas mais divertidas. Define o som do bando como "uma pequena manifestação do absoluto feita em música por esses oráculos".

O sítio em Jacarepaguá, onde os músicos fundaram uma comunidade que vivia de arte, futebol e fumo, é retratado com uma nostalgia carinhosa.

No podcast abaixo, o ex-Novo Baiano Pepeu Gomes fala sobre o documentário e sobre sua relação com João Gilberto:

Pepeu

Informe-se sobre o filme

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página