O estudante universitário Vinícius Lima, 22, decidiu conhecer a Europa durante as férias de 2016 e viajou para a França, a Alemanha e a Itália. Ele queria acesso à internet para compartilhar no Instagram as fotos da Torre Eiffel e do Coliseu logo após tirá-las, mas achou que contratar o serviço de roaming internacional sairia muito caro.
Ele optou por comprar um chip pré-pago por 10 euros (cerca de R$ 37) numa banca de jornal perto de onde se hospedou. Bastou trocar o chip do celular e começar a navegar.
Convencer os clientes a escolher seus pacotes de roaming internacional em vez de comprar um novo chip durante as viagens é o desafio da operadora Vivo.
"A empresa vem reduzindo os preços dos planos em roaming e aumentando benefícios para tornar a viagem do cliente ainda melhor", diz Gustavo Nóbrega, diretor de marketing móvel da Vivo.
As mudanças têm dado resultado: a operadora registrou crescimento de 9% nas diárias de roaming internacional no primeiro semestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior, e aumento de 130% do tráfego total de internet.
A Vivo oferece planos a partir de R$ 39,99, com 500 MB de internet, 50 minutos para fazer ligações, SMS ilimitado e acesso por wi-fi em alguns lugares.
A história da empresa tem início na Telesp Celular, serviço criado em 1993 sob controle estatal e comprado pela Portugal Telecom em 1998. A Telesp Celular passou a se chamar Vivo em 2003 e depois foi vendida para a espanhola Telefônica, em 2010.
Atualmente, a companhia tem 74 milhões de linhas e acessos móveis ativos, o que representa 30,5% do mercado brasileiro.