Eleita melhor aplicativo de viagem, Decolar.com aproveita difusão de compras na web para crescer
Melhor aplicativo de viagem: Decolar.com (17%)
Agência de viagem on-line: Decolar.com (17%)
Também venceu: CVC (19%)
Desde o último "Viaja sãopaulo" com base na pesquisa Datafolha, em 2016, cresceu o número de pessoas que dizem saber o que são aplicativos de viagem ou indicam um deles.
Na pesquisa, as citações à opção "não sabe / não lembra" foram 11 pontos percentuais menos frequentes do que neste ano.
Isso é significativo: há mais gente se habituando a usar um mesmo site ou plataforma para comprar passagens, reservar hotéis, alugar carros, contratar seguros e agendar passeios e restaurantes.
As alternativas podem ser ainda mais diversas a depender da marca, alcançando até a organização das fotos da viagem e o rastreamento do voo.
Esse novo público se dividiu em preferência entre os concorrentes, quase todos com mais menções do que na última pesquisa.
Mas ninguém se projetou mais que a Decolar.com, preferida de 17% dos paulistanos das classes A e B ouvidos pelo Datafolha —eram 11% em 2016.
Paulo Padula, gerente comercial de voos da Decolar Brasil, credita o sucesso à frequência de exposição em meios de comunicação de massa e à qualidade do serviço.
Era de se esperar, mas tem mais: o cliente busca autonomia. E o que isso significa?
"Praticidade, idioma adaptado para cada país, facilidade de pagamento e ofertas exclusivas", diz Padula. Ele ressalta também a importância de oferecer descontos "de última hora", próximos de onde o usuário está.
Afinal, são no celular mais de quatro entre cada dez acessos à Decolar no Brasil —é o principal mercado.
A marca de origem argentina, presente em 20 países da América Latina, percebe peculiaridades do cliente brasileiro. As principais: procrastinar e pechinchar.
"O brasileiro tem o costume de comprar de última hora e faz a compra baseado em oportunidade de preço", diz o executivo.
Há vantagens também, principalmente a de um comprador com "opções para todos os gostos, em qualquer época do ano", dada a diversidade de destinos nacionais.
Mas e a crise, como vai?
"Não é benéfica", diz o executivo, "mas o usuário não deixou de viajar, apenas adaptou roteiros para caber no bolso". Isso inclui mais viagens nacionais, com durações menores.