Eleito melhor destino na Ásia, Japão dá vida ao clichê de país moderno e tradicional
Melhor destino na Ásia: Japão (22%)
Melhor destino dos seus sonhos: Japão (4%), Paris (5%), Grécia, Itália e outros países europeus (5%)
Viajar para o outro lado do mundo enfrentando mais de 24 horas de voos e escalas vale para descobrir um Japão bem diferente daquela caricatura à qual nos acostumamos.
O Japão dá vida ao clichê de um país moderno e ao mesmo tempo tradicional, que conjuga ao mesmo tempo o silêncio e a timidez dos seus habitantes e um frenesi visual de prédios, letreiros, propagandas, trens rápidos, mascotes e musiquinhas por todos os cantos. Um caos muito bem disciplinado.
Planejar uma viagem até lá não é tão caro quanto se imagina, é possível viajar o país todo de trem. Turistas podem adquirir um passaporte que dá direito ao embarque ilimitado por um período de tempo.
Se planejada com antecedência, a passagem pode sair mais barata que uma ida aos Estados Unidos e a hospedagem varia, dos minúsculos hotéis cápsulas aos "ryokans" (espécie de pousada tradicional) com ofurô privado, para quem não abre mão de muito conforto (e tem uma conta recheada).
O roteiro básico inclui a capital Tóquio, Hiroshima, um dos principais pontos turísticos do país, a vida noturna de Osaka e Kyoto, com seus muitos templos —são mais de 1.600 templos budistas e 400 xintoístas.
Vale expandir um pouco a rota de Kyoto para Nara, onde um parque no meio da cidade tem sete grandes templos, alguns do século 6, e manadas de cervos, que ficam soltos pelo gramado à espera das bolachas vendidas para turistas.
Nada no Japão é improvisado. As bolachas são feitas com ingredientes próprios para os bichos. Mas não dê bobeira, um cartaz na bilheteria do Daibutsu, o Buda gigante de Nara, outra atração obrigatória, já avisa: se os veados comerem seu bilhete, pague outro.
Ao sul, Hiroshima vale mais do que um bate-volta a partir da capital japonesa. A cidade, alvo do primeiro bombardeio atômico da história, em agosto de 1945, faz chorar com seu museu memorial, mas encanta com muitos parques e cantos verdes.
Estando lá, não deixe de provar o "okonomiyaki", uma espécie de omelete japonesa, que na cidade leva um molho especial.
Se for fã de esportes, ainda vale ver um jogo dos Carp. O beisebol é uma paixão nacional comparável ao futebol no Brasil.
Para quem tem tempo para ir mais longe, vá até a ilha de Naoshima, espécie de Inhotim japonês, com museus de arte contemporânea e obras de Yayoi Kusama e Tadao Ando a céu aberto.
Não espere encontrar temakerias por lá, para os japoneses a receita é quase um pão com manteiga e ninguém ousaria servir em um restaurante. A febre a cada esquina é o lamen, cada cidade com seu estilo.
Também aposte no cafezinho. Os japoneses são fanáticos pela bebida e importam toneladas dos nossos melhores grãos, assim como os da África. Acredite, você pode ter a chance de experimentar um café melhor lá do que aqui.
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QUEM LEVA
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