Boeing da American Airlines, eleita melhor companhia aérea estrangeira, ganha assento de 96 cm
Melhor companhia aérea estrangeira: 13%
Depois das filas da imigração, do cheiro de perfume do Duty Free, de mostrar o passaporte pela última vez e descer as rampas, é hora de ouvir um "good evening" com sotaque americano. Dali em diante, o Brasil fica para trás.
Para muitos paulistanos, esse primeiro contato com os EUA se dá com as comissárias da American Airlines. A empresa é líder no número de voos entre o Brasil e o país norte-americano: são mais de 70 decolagens semanais, 38 delas a partir de São Paulo.
Das pistas de Guarulhos, partem aviões rumo a Nova York, Los Angeles, Dallas e Miami -a cidade da Flórida é a mais buscada por passageiros que embarcam em São Paulo.
A American também é a primeira na preferência dos paulistanos, título conquistado pelo segundo ano seguido.
Para manter a aprovação dos passageiros, a AA investe em novidades no solo e no ar: o Admirals Club Lounge do aeroporto de Guarulhos, sala vip para passageiros que adquirem bilhetes mais caros, foi reformado. O espaço tem chuveiros, mesas para trabalhar e bebidas de cortesia, como licores, chá e café.
Aos poucos, os aviões recebem serviços a bordo adicionais, incluindo wi-fi. O Boeing 787-9, mais moderno da frota, tem uma nova classe: a premium economy, com assentos de couro de 96 cm de largura. "Essa classe será gradualmente implementada em outras aeronaves", explica Dilson Verçosa Jr., diretor regional de vendas da AA no Brasil.
Crises brasileiras, como a atual, não são novidade para a American, que começou a operar aqui em 1990.
"O Brasil teve dois anos difíceis, o que também afetou a indústria da aviação. Mas o país continua sendo um dos nossos principais mercados internacionais", analisa Verçosa.