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"Eu era uma garota má", revela Rachel Weisz

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Com um Oscar na prateleira -conquistado em 2006, como atriz coadjuvante do longa "O Jardineiro Fiel", dirigido pelo cineasta paulista Fernando Meirelles -, campanhas de grifes famosas (como uma recente feita para a grife italiana de joias e acessórios Bvlgari) e mulher do James Bond Daniel Craig, a inglesa Rachel Weisz não passa a imagem de rebelde a ninguém.

"Eu era uma garota má", revela a atriz de 42 anos à Serafina. "Tinha problemas com autoridade e fui expulsa de várias salas de aula", confessa. "Fiz muita sacanagem com minhas amigas na rua. Meu golpe preferido era torcer o braço delas com as mãos, em sentidos contrários, até ficar bem vermelho e ardido", ri.

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Agora, sentada com a postura de quem leva as lições de pilates a sério, de blusa bege com apliques de lantejoulas e pequenos espelhos da grife francesa Isabel Marant, destila a beleza clássica e fria que encantou diretores renomados.

Divulgação
Rachel Weisz aparece em três filmes neste ano, um deles dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles
Rachel Weisz aparece em três filmes neste ano, um deles dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles

Como o espanhol Alejandro Amenábar, com quem rodou o filme "Alexandria" (2009), ou o chinês Wong Kar-wai (2007), que a dirigiu, dois anos antes, no drama "Um Beijo Roubado", além do cineasta independente americano Darren Aronofsky, que a colocou no papel principal da ficção científica cabeça "Fonte da Vida" (2006). Com o americano, a parceria foi mais frutífera. Os dois namoraram por cinco anos e tiveram um filho, Henry, hoje com seis anos de idade.

Como uma espécie de "presente" ao garoto, Rachel acabou de interpretar a Bruxa Malvada do Oeste, numa versão do clássico "O Mágico de Oz" (estrelado por Judy Garland em 1939) batizado "Oz: The Great and Powerful" (com estreia prevista para 2013).

BRUXA MÁ

Assim, a inglesa se junta à nova onda das lindas bruxas de Hollywood, ao lado de Julia Roberts e Charlize Theron (ambas interpretaram a Bruxa Malvada de "Branca de Neve"), além de Angelina Jolie (que será a Malévola de "Cinderela"). "Eu monto na vassoura e solto raios pelos dedos da mão", diz. "É muito prazeroso fazer um papel exagerado desses de vez em quando."

Em agosto, a atriz poderá ser vista em "O Legado Bourne", uma tentativa de manter viva as engrenagens da série do espião Jason Bourne (interpretado em três filmes por Matt Damon) e que agora ganha uma versão repaginada com o ator Jeremy Renner (de "Guerra ao Terror").

Rachel faz o papel de uma virologista empregada por uma grande indústria farmacêutica privada e que lidera um projeto secreto para o governo americano. Ela se envolve com o segundo espião Bourne e protagoniza, nas ruas de Manila, capital das Filipinas, uma longa sequência de perseguição de motocicleta.

Enquanto filmava nas Filipinas, Rachel se empenhou para revitalizar um playground abandonado para as crianças da cidade. "Quis deixar algum tipo de legado", explica. "Fui acolhida de braços abertos em Manila, não podia sair sem fazer alguma contribuição."

O fato de a inglesa estar num filme de espião, com raízes fincadas na figura de James Bond, é uma dupla ironia. "Cresci obcecada pelos filmes de Bond. Assisti a todos!" E confessa que anda bastante satisfeita com o atual 007.

Em junho do ano passado, ela e o ator inglês Daniel Craig, 44, fizeram o que parecia impossível para celebridades de Hollywood:
casaram-se secretamente em Nova York.

Até hoje, não vazou nenhuma imagem da cerimônia íntima, presenciada por poucos amigos, além da filha de 18 anos de Daniel, e de Henry.

DETECTOR DE MENTIRAS

A dupla se apaixonou enquanto filmava a produção de terror psicológico "A Casa dos Sonhos" (2011), dirigida por Jim Sheridan, no qual Daniel pode ser um lunático que matou a mulher. O romance entre os dois começou pouco tempo depois de a atriz ter se separado do cineasta americano.

Por conta da guarda conjunta do filho com o cineasta, ela divide seu tempo entre Londres e Nova York, onde mora Aronosfsky. "Eu e meu filho temos um relacionamento 'cabeça'. Ele adora joguinhos de testes e charadas", conta. "Recentemente, comprei um detector de mentiras de plástico, e ele fica me fazendo perguntas para saber se eu minto", diverte-se.

No mês que vem, com lançamento simultâneo no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra, será vista em um terceiro filme: "360", um thriller baseado na peça "Reigen", do austríaco
Arthur Schnitzler (1862-1931) e que marca sua nova colaboração com Fernando Meirelles.

"Tenho o maior carinho por ele", conta. "Foi muito especial estar grávida, interpretando um papel incrível, como o de 'O Jardineiro Fiel', e ainda receber um Oscar por ele."

Com três projetos para promover -e mais o lançamento do novo "007"-, surge uma das facetas do trabalho de atriz que ela mais desdenha: o de se vestir para o tapete vermelho.
"Curto o lado artístico da moda, mas é uma irrealidade total. É pura atuação aparecer suntuosa num evento promocional", explica.

"No dia a dia, uso jeans, camiseta largona e passo as tardes escrevendo e-mails com assuntos mundanos para a escola do meu filho."

Nada menos rebelde.

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