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Serafina

Na novela das 6, Caio Blat se prepara para dirigir longa-metragem

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"Ação!... Corta!... Essa não valeu! Vamos de novo?!" Acostumado a receber sugestões sobre como desempenhar seu ofício de ator, Caio Blat, 32, decidiu se libertar.

Vai assumir as rédeas em seu próximo projeto para o cinema, estreando como diretor. "É uma passagem natural. Chega uma hora em que você filma tanto que afina um discurso. Eu estava podando minhas opiniões nos sets", diz.

Para seu primeiro longa, escolheu adaptar o livro "Juliano Pavollini" (1989), de Cristovão Tezza. "Conheci o autor ao ler 'O Filho Eterno' [2007]. Foi a coisa mais forte que eu li na literatura de língua portuguesa nos últimos anos."

Gustavo Pellizzon
Ator Caio Blat (foto) prepara sua estreia como diretor de cinema, com filme baseado em livro de Cristovão Tezza
Ator Caio Blat (foto) prepara sua estreia como diretor de cinema, com filme baseado em livro de Cristovão Tezza

Ambientado na Curitiba dos anos 1950, o filme narrará a história um jovem que foge de casa com o dinheiro do enterro do pai para ganhar o mundo e viver aventuras. O protagonista, que deverá ser vivido por um ator estreante, será adotado por uma cafetina chamada Isabel, personagem de Cássia Kis Magro. "Precisava de uma grande atriz para contrapor com a falta de experiência do protagonista. A Cássia é uma 'monstra'", derrete-se Caio.

Mas dar todos os palpites em um longa-metragem não sai barato. Ele orçou o projeto em R$ 3 milhões, dinheiro que tenta captar por meio de investimento direto. Por via das dúvidas, também fez inscrição na Ancine (Agência Nacional do Cinema). "Mas o ritmo é muito lento." "Muita gente me dizia que o 'Juliano Pavollini' daria um bom filme, mas quem pegou a ideia à unha foi o Caio", fala Tezza.

SELTON MELLO

François Truffaut, Pasolini, Steven Spielberg e os irmãos Dardenne são as inspirações do diretor estreante. "Tem o Selton Mello também. Atuamos juntos em 'Lavoura Arcaica' [2001]. Ele é uma grande referência da minha geração. Abre o caminho para a gente. É como um farol."

Antes de "Juliano Pavollini" ser projetado nos cinemas, Caio aparecerá na tela grande em "Pele de Cordeiro", de Paulo Morelli, e em "A Noiva ou a Mula", de Luiz Henrique Rios.

A última produção é da Globo Filmes, com a qual se envolveu em uma polêmica recente. Em uma palestra filmada, que caiu na internet, Caio reclama de artimanhas de divulgação da empresa, que incluiriam pagar jabá para programas de TV.

"O episódio foi desagradável e foi bastante inábil da minha parte. Já os procurei e pedi desculpas. Tenho uma relação profissional de 15 anos com a Globo. Vou conversar com eles sobre a distribuição do meu filme, por que não?"

Gustavo Pellizzon
Filme dirigido por Caio Blat narra a história um jovem que foge de casa com o dinheiro do enterro do pai
Filme dirigido por Caio Blat narra a história um jovem que foge de casa com o dinheiro do enterro do pai
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