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Serafina

Dupla que faz séries de sucesso da Globo cultiva rara afinidade

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Há quase duas décadas, George Moura e José Luiz Villamarim se conheceram em um voo rumo ao Ceará. George voltava de São Paulo depois de defender sua tese de mestrado na USP, e José Luiz seguia com o ator Selton Mello para Fortaleza, onde gravaria cenas da novela "Tropicaliente".

Os dois conversaram durante o voo, trocaram telefones, mas não voltaram a se falar. Até o reencontro, dois anos depois –e, mais uma vez, por acaso– no set da novela "O Rei do Gado". Para surpresa de ambos, George era agora o assistente de direção de José Luiz na novela.

Desde então, viraram amigos e José Luiz, padrinho do filho de George. Os dois se falam todo dia. E o que não faltam são assuntos e semelhanças. Ambos têm 49 anos, nasceram no mês de novembro, não têm contas no Facebook, Twitter ou Instagram e preferem folhear um livro do que ler em um tablet. "Workaholics" assumidos, são avessos às badalações do mundo artístico.

"Só apareço quando sou obrigado", diz Zé Luiz, economista de formação, diretor-geral de "Avenida Brasil" e um dos profissionais mais requisitados da TV Globo. Tem 16 novelas e minisséries no currículo, como "Mulheres Apaixonadas" e "Paraíso Tropical".

Walter Carvalho
Após se conhecerem num avião, o roteirista George Moura (esq.) e o diretor José Luis Villamarim fazem série baseada em livro de Nelson Motta
George Moura (esq.) e o diretor José Luis Villamarim fazem série baseada em livro de Nelson Motta

George, que sonhava em ser poeta quando criança, trabalhou como editor de texto no "Fantástico" e foi roteirista das séries "Cidade dos Homens", "Carga Pesada" e dos filmes "Linha de Passe" e "Gonzaga – De Pai pra Filho", entre outros. Já recebeu seis indicações ao Emmy International Awards, uma delas pelo programa "Por Toda Minha Vida – Mamonas Assassinas", exibido em 2008, cuja direção é de Zé Luiz.

Agora, a dupla se prepara para a estreia de "O Canto da Sereia", adaptação do livro homônimo de Nelson Motta. A microssérie de quatro capítulos conta a história de uma cantora de axé, interpretada pela atriz Ísis Valverde, assassinada em cima de um trio elétrico em plena terça-feira de Carnaval.

"Sempre damos opinião no que o outro está fazendo, mas esse terceiro trabalho com o Zé foi incrível. A série é resultado da paixão que temos pelo que fazemos", afirma George, que assina o roteiro com Patricia Andrade e Sérgio Goldenberg.

O autor da foto que ilustra esta página, o cineasta Walter Carvalho, é o diretor de fotografia da série e opera uma das câmeras. "George tem a habilidade de poucos com a palavra, e o Zé tem alma de cineasta", afirma.

Antes mesmo da primeira exibição de "O Canto da Sereia", no próximo dia 8/1, os dois já estão cheios de planos para o futuro.

Eles vão fazr um longa baseado no livro "O Mundo Inimigo", da série "O Inferno Provisório", de Luiz Ruffato, outra minissérie e ainda sonham em filmar no sertão nordestino. "Eu e George temos parceria e afinidades estéticas raras. Não podemos ficar sem trabalhar juntos", diz Zé Luiz.

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