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Serafina

Ator inglês estrela filme de zumbi e novo 'Mad Max'

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Onze anos atrás, quando era quase um adolescente, Nicholas Hoult interpretou o estranho Marcus no filme "Um Grande Garoto", ao lado de Hugh Grant. O menino de cara redonda, grandes olhos azuis e cabelo esquisito virou o rapaz alto, magro e de rosto anguloso, agora com 23 anos.

Depois de papéis modestos em filmes como "Direito de Amar" (2009), de Tom Ford, "Fúria de Titãs" (2010) e "X-Men: Primeira Classe" (2011), o ator inglês protagoniza a esperta comédia romântica "Meu Namorado é um Zumbi", com Dave Franco (irmão mais novo de James Franco) e John Malkovich.

Ele é R., um zumbi que se apaixona por uma das últimas humanas da Terra, Julie (Teresa Palmer), depois de devorar o cérebro do namorado da mocinha (Dave Franco). Mas, aos poucos, o zumbi mostra que tem sentimentos.

"Acho que é da natureza humana temer o desconhecido. E esse filme até dá motivo para isso, porque os zumbis realmente comem gente [risos]. Mas, se os humanos derem uma segunda chance, coisas boas podem acontecer", diz o ator.

"R. também mostra como os zumbis se parecem com os humanos, sempre distraídos com seus celulares e iPods. Estamos muito desconectados uns dos outros", acredita.

O ator falou à Serafina via Skype, da Namíbia, onde filmava "Mad Max: Fury Road", dirigido pelo mesmo George Miller das antigas produções estreladas por Mel Gibson nos anos 1970 e 1980. O filme deve estrear em 2014. Agora, o papel principal é de Tom Hardy. Nicholas tem o segundo papel mais importante. Antes disso, encarna o personagem-título da fábula moderna "Jack - O Matador de Gigantes", de Bryan Singer, com estreia marcada para o fim de março.

INGLATERRA

O ator inglês gosta de fazer piada de si mesmo e ri nervosamente ao ser indagado sobre temas pessoais (como o namoro com Jennifer Lawrence, que teria acabado).

E mente um pouco, mas depois confessa. Conta que está aproveitando o tempo na África para surfar. Logo,
admite: "Quando digo surfando, é um exagero. Me visto, pego a prancha, vou à praia e luto com o mar por meia hora. Volto para a areia exausto e com o pulmão cheio de água salgada".

Apesar de trabalhar cada vez mais em Hollywood, não pensa em se mudar para Los

Angeles: "Quando estou longe de casa, sinto falta dos pubs, do humor inglês, mais irônico que o dos americanos, dos amigos.

Kai e Z Feng
Revelado no filme "Um grande garoto", com Hugh Grant, Nicholas Hoult (acima) volta com um filme de zumbi
Revelado no filme "Um grande garoto", com Hugh Grant, Nicholas Hoult (acima) volta com um filme de zumbi

É muito diferente da Califórnia, onde todos estão constantemente felizes e empolgados com alguma coisa. Gosto de me sentir mal".

Filho de um piloto de avião e de uma professora de piano, sua família sempre estimulou as artes. O irmão mais velho, James, queria ser ator, e a segunda irmã, Rosie, gostava de cantar e dançar.

Foi num dos concursos de que participou que um agente fez contato com sua mãe. Nicholas conseguiu seu primeiro papel aos cinco anos -mais tarde, a caçula, Clarista, também trabalhou como atriz.

Nunca teve um plano B para o caso de não continuar atuando, mesmo antes de conseguir seu primeiro personagem de peso, em "Um Grande Garoto". "Atuar era um hobby naquela época. Eu ia para a escola e fazia uns trabalhos de vez em quando", diz.

"Acho que continuaria tentando emplacar como ator mesmo se não tivesse conseguido aquele papel, mas vai saber?"

A experiência de ficar famoso tão cedo não abalou muito sua vida. Houve quem se aproximasse por causa do trabalho e também quem o odiasse por ter virado astro de cinema. Depois disso, ele emendou alguns trabalhos menos importantes até, quatro anos mais tarde, estrelar a polêmica e adorada série de TV inglesa "Skins - Juventude à Flor da Pele", a mesma que revelou o ator Dev Patel, de "Quem Quer Ser um Milionário?" (2008).

Seu primeiro papel no cinema depois disso foi como o aluno que era objeto do desejo do professor interpretado por Colin Firth em "Direito de Amar".

AUTOCRÍTICA

Bom menino, Nicholas participa de atividades de caridade para a organização Christian Aid. "Tenho uma vida bem legal e acho importante não sentir que estou só recebendo."

Mas não tem sobrado muito tempo para seu time de futebol, o inglês Reading. "Não consigo ir a nenhum jogo. Sou um péssimo torcedor", desabafa.

Tentar ter uma vida relativamente normal é importante para ele. "Os atores vivem numa bolha onde todos se conhecem e falam sobre trabalho o tempo inteiro. É bom ter amigos que não são nessa indústria e se envolver em atividades mais comuns no dia a dia."

Estar isolado na África por longas semanas para as filmagens de "Mad Max", no entanto, teve seu lado bom: aliviou a pressão da carreira em ascensão. "Só vou ficar tranquilo mesmo quando 'Meu Namorado é um Zumbi' e 'Jack - O Caçador de Gigantes' estrearem", confessa. "Fico muito ansioso quando termino um filme e em pânico até ele sair, um ano depois. E se for horrível? Tenho medo de que todos odeiem e me odeiem."

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