Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
Publicidade

Serafina

'Discípulo de Caetano' vem ao Brasil para turnê com Rodrigo Amarante

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

A voz do outro lado da linha atende em um português cheio de sotaque: "Olá, tudo bem?", diz Devendra Obi Banhart, 31, falando de Nova York.

Ele acaba de lançar seu oitavo álbum, e sai em turnê pelo mundo em maio -vem ao Brasil no segundo semestre. Em todas as apresentações, terá a companhia do cantor e multi-instrumentista brasileiro Rodrigo Amarante, do grupo Los Hermanos.

No novo trabalho, chamado "Mala", Banhart combina bossa nova, reggae, salsa e jazz cigano em suas canções. "Estou em um ponto de transição do que as coisas parecem ser para aquilo que elas realmente são", diz.

Em Rodrigo Amarante ele encontrou um parceiro para a vida. Os dois se conheceram em 2006, em Londres: o brasileiro estava com a banda Orquestra Imperial e Banhart participava da turnê dos Mutantes. Ele cantava e tocava na canção "Bat Macumba".

Amarante, radicado nos EUA desde que o Los Hermanos deu uma pausa, em 2007, é presença constante em seus discos -toca guitarra na recente "Mi Negrita". Banhart também está no novo projeto dele, um álbum solo ora em finalização em Los Angeles.

A relação de Devendra com o Brasil é forte. Além de ser amigo de artistas como Marisa Monte, a cantora Cibelle e o baterista Fabrizio Moretti, dos Strokes, o artista tem como referência nomes que vão de Dick Farney a Los Hermanos, passando por Novos Baianos e Secos e Molhados. Mas o mestre é Caetano Veloso, de quem se diz um discípulo.

Banhart nasceu no Texas, em 1981, filho de mãe venezuelana e pai americano, ambos devotos de um guru indiano que lhes sugeriu o nome Devendra, espécie de rei dos deuses na religião hindu. Para garantir ainda mais proteção, os pais adicionaram Obi, como no mestre Jedi de "Star Wars".

A família viveu dez anos na América do Sul até voltar aos EUA e se instalar no sul da Califórnia. Ele estudou no Instituto de Artes de São Francisco e saiu antes da graduação, mas ainda desenha as artes de seus discos.

Foi durante a estada em São Francisco que escreveu as primeiras músicas. Na época, quando tinha uma ideia para uma canção, deixava gravada em secretárias eletrônicas de amigos. Reunidas, as mensagens viraram seus dois primeiros discos, os experimentais "The Charles C. Leary" e "Oh Me Oh My...", ambos de 2002.

Em 2008, entrou meio sem querer no mundo das fofocas de celebridades quando engatou um curto namoro com a atriz Natalie Portman.

Agora, está noivo da fotógrafa sérvia Ana Kras -pediu-a em casamento no dia em que se conheceram, há dois anos. Na Sérvia, o nome do disco é uma palavra carinhosa, algo como "querida" ou "docinho". Prestes a ficar longos meses em turnê, longe de sua "mala", Banhart não esconde um certo mau humor: "Adoro ficar em casa", entrega.

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Envie sua notícia

Siga a folha

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade
Voltar ao topo da página