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Serafina

Papagaio que ouve muito, fala muito, ensinam especialistas

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Ter um papagaio em casa não é tarefa complicada. Mas exige certa preparação. A primeira providência é comprar uma gaiola adequada ao tamanho do bicho e decorá-la com cordas e galhos de plantas, para que a ave possa brincar e se exercitar.

A gaiola é também o lugar do repouso, onde o papagaio se sentirá seguro nos primeiros meses na casa nova. Ele costuma dormir às sete horas da noite e acorda com o nascer do sol.

Outra providência importante é fazer a poda das penas. Todas as aves da família dos psitacídeos voam, por isso, os biólogos recomendam o procedimento para evitar a fuga. Podar as penas não dói. É como ir ao cabeleireiro.

Um papagaio se alimenta basicamente de ração, cerca de 50 gramas por dia. Também come cenoura, beterraba, jiló, pepino, banana, maçã, laranja e mamão. Os vegetais devem ser servidos em porções pequenas, nos finais de tarde. O abacate é tóxico para esse tipo de animal.

Uma curiosidade: as aves não possuem bexiga, uma adaptação da natureza para torná-las mais leves para o voo. A urina e as fezes são eliminadas juntas. O metabolismo é rápido e elas evacuam com grande frequência. Por isso, é importante que a gaiola tenha uma bandeja embaixo, removível, para recolher os dejetos.

O desenvolvimento da fala depende do convívio em casa. Papagaio que ouve muito, fala muito. Ou seja: se o dono ensina, o bicho aprende. Geralmente começam a falar com seis meses. Recomenda-se que a ave fique solta quando o dono estiver por perto, para que se estabeleça intimidade, confiança. Deve ficar na gaiola quando estiver sozinha ou durante o repouso noturno.

Qualquer medicamento só pode ser introduzido com receita médica de um veterinário especialista em aves silvestres. Um papagaio pode transmitir doenças ao ser humano, como a bactéria salmonela, que pode causar intoxicação alimentar. Por isso, precisa de ambiente limpo e visitas periódicas ao veterinário.

Se tomados todos os cuidados, o papagaio pode se tornar o melhor amigo do homem. E também o melhor amigo dos outros bichos de estimação da casa. "Outro dia um amigo colocou o papagaio dele com o cachorro da casa. Foi engraçado. O cachorro deu uma rosnada. O papagaio bicou o focinho dele. No final, estavam brincando. Tudo depende do processo de adaptação na casa", Luiz Possas comenta.

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