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Serafina

Atriz de 'Amélie Poulain' conta por que desistiu de Hollywood

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Como Amélie Poulain, sua personagem mais famosa, Audrey Tautou poderia ter tido um fabuloso destino. Mas isso não ocorrerá. "Não se você considerar a vida de Angelina Jolie uma fábula", explica a francesa de 36 anos.

"Hollywood tem uma aura, e seus filmes ocupam 70% das salas de cinema. Mas não é algo pelo que eu queira lutar", diz. Tautou chegou às portas de Hollywood quando estrelou com Tom Hanks "O Código Da Vinci", em 2006. Mas voltou atrás: "Teria que morar em Los Angeles. Não troco a França por nada".

Seu novo filme, "Thérèse Desqueyroux" (2012), baseado em romance de 1927 de François Mauriac, chega às telas brasileiras em 5 de abril.

Tautou (que se pronuncia totú, com bico) faz uma burguesa do campo que se casa com outro ricaço por interesse. E começa a envenenar o marido em doses diárias.

"Fiquei muito tocada com essa mulher, que comete um crime sem ser uma criminosa. É o contexto, a família que a arrasta para esse comportamento", defende. Mas não considera a personagem uma feminista. Nem a ela mesma: "Ao menos não na teoria. Talvez na prática. Não me acho inferior a nenhum homem".

E mostra isso na tela. Ela está no elenco de "A Espuma dos Dias" (trailer abaixo), do diretor de "Rebobine, Por Favor", o francês Michel Gondry, ainda sem data de estreia confirmada. E como foi trabalhar com Gondry? "Foi bom. Mas o encontro com Claude Miller foi sensacional", diz ela, referindo-se ao diretor de "Thérèse", que morreu durante a finalização do filme.

Vídeo

"Ele era um dos meus melhores amigos. É muito difícil esquecer isso. E não poderia comparar os dois filmes", diz.

Em "Espuma", sua personagem é uma mulher que descobre ter uma doença raríssima em que uma flor cresce em seu pulmão. O filme tem cenas surreais como um casamento realizado embaixo da água. Com dois trabalhos encavalados, 2012 foi um ano puxado. "Queria fazer, no máximo, um filme por ano". Mas em 2013 haverá mais meses de férias. No tempo de folga, pinta, borda e vai além. "Tenho fotografado muito", conta. No segundo semestre, planeja passar alguns meses em Nova York, onde gravará o desfecho da trilogia do cineasta francês Cédric Klapisch, que começou com "O Albergue Espanhol" (2002) e seguiu com "Bonecas Russas" (2005). O filme vai se chamar "Casse-tête Chinois" (quebra-cabeças chinês) e será "divertido", promete. Mas não fabuloso. Isso, ela deixa para a ficção.

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