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Serafina

Filhos de Spielberg formam dupla de música pop e atraem gravadora de Jay-Z

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Steven Spielberg dirigiu 50 filmes que juntos ganharam dezenas de Oscars e milhões de dólares. Mas não dirigiu a vida profissional de seus filhos Theo, 25, e Sasha, 23, que resolveram fazer música e se preparam para lançar o primeiro disco como a dupla Wardell.

Os dois cresceram em Los Angeles com os outros cinco irmãos da prole de Spielberg e sua mulher, a atriz Kate Capshaw. No total, são sete filhos. Tanto Steven quanto Kate tem uma
filha cada dos casamentos anteriores. Juntos desde 1991, tiveram mais cinco, sendo dois adotados (além de Theo, a menina Mikaela, 17). Todos tiveram aulas de piano e guitarra. Mas não aprenderam a fazer filmes.

Há mais ou menos três anos, quando voltaram para a casa dos pais durante as férias da faculdade, Sasha bateu na porta do quarto de Theo e perguntou se ele queria escrever uma música com ela. "Foi assim que fizemos 'Opossum'", diz ela, sobre a primeira canção lançada. "Mostramos para nossos pais e irmãos, que nos deram força para gravar a faixa e levar a parceria mais a sério", diz Sasha.

E assim eles fizeram: no meio do ano, lançaram "Brother/Sister", um EP de quatro faixas, e desde então têm se apresentado com um repertório de músicas novas no palco. Já tocaram em Los Angeles e Nova York e se apresentaram no festival texano SXSW, ao lado de sensações do indie pop americano, como Vampire Weekend, Haim e Sky Ferreira.

"Eu me solto muito no palco. Invento novas formas de gesticular com as mãos e com os pés [risos]", conta Sasha. Os dois irmãos chamaram a atenção do rapper e empresário Jay-Z, marido de Beyoncé e dono da gravadora Roc Nation, que os contratou para gravar o primeiro álbum, ainda sem nome ou data de lançamento. "Precisamos um do outro pra fazer música. E adoro ver como aos poucos os acordes e letras se transformam em um disco", diz Theo. A irmã completa a frase: "É como Lego!".

O som das primeiras faixas deve reaparecer no disco novo. "Eu sempre ouvi pop e o Theo ouvia punk. As meninas têm um jeito de fazer os garotos perderem o medo do pop e trazê-los para esse universo", diz Sasha.

Mas a regra não é universal. "Nossa irmã caçula queria tocar numa banda de heavy metal, mas não somos heavy o suficiente para ela", brinca.

Além de carregar uma certa nostalgia, o som da dupla também parece trazer em seu DNA o clima ensolarado da Califórnia. "Na verdade, depois de 'Opossum' escrevemos nossas músicas quando estávamos fora de Los Angeles, mas nossas referências são de lá", revela Theo, que estudou na universidade de Yale.

"Estamos acostumados a sermos chamados de 'os filhos do Spielberg', não nos incomoda. Mas esperamos que nossa música fale por si e que, com o tempo, ela prevaleça sobre nosso sobrenome", diz Theo. Sasha completa: "Já tive problemas com isso. Mas depois que vi 'A Lista de Schindler', gostei tanto que pensei: 'Quer saber? Eu aceito!'".

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