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Serafina

Julianne Moore diz que topou fazer "Jogos Vorazes" por causa dos filhos

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Ninguém chora tão bem numa tela de cinema quanto Julianne Moore, 52. A atriz é conhecida pelas personagens sofridas de filmes como "Fim de Caso" (1999), de Neil Jordan, "As Horas" (2002), de Stephen Daldry, "Longe do Paraíso" (2002), de Todd Haynes, e até "Boogie Nights: Prazer Sem Limites" (1997), de Paul Thomas Anderson -todas lhe renderam indicações ao Oscar. Ela também sofreu na tela dirigida por Fernando Meirelles, na adaptação para o cinema de "Ensaio sobre a Cegueira (2012)", de José Saramago.

Em dezembro, exibe um pouco mais a capacidade de chorar em duas estreias: na comédia romântica "Como Não Perder Essa Mulher", estreia na direção do ator Joseph Gordon-Levitt ("A Origem"), e no terror "Carrie, A Estranha", de Kimberly Peirce, baseado na obra de Stephen King, já filmada por Brian de Palma em 1976.

No primeiro, é a amiga mais velha e emotiva do Don Juan interpretado por Gordon-Levitt. No segundo, vive Margaret, a mãe rígida e mentalmente instável de uma adolescente (Chloë Grace Moretz) que sofre bullying e desenvolve poderes telecinéticos. Mas, pessoalmente, a atriz não tem nada de intensa nem de atormentada. A conversa com Serafina, em Los Angeles, é pontuada por gargalhadas daquelas divididas com amigos, não com jornalistas. Elas surgem, por exemplo, quando o assunto é a Julianne adolescente, que assistiu ao filme original em 1976.

"Eu era bem normal. Boa estudante, atuava em peças depois das aulas. Fui ao meu primeiro baile de formatura quando ainda estava no primeiro ano do ensino médio porque meu namorado estava no último!", diz aos risos. Foi a quatro bailes durante todo o colegial, sempre com namorados mais velhos, mas, quando chegou a vez de comemorar sua saída da escola, acabou convidando o irmão de uma amiga. Claro que, para ela, nunca houve nada parecido com o que Carrie sofre na sua própria formatura: um banho de sangue de porco.

As gargalhadas ressurgem quando perguntam se ela ficou triste de ser enfeada para interpretar a personagem. "Obrigada por dizer que foi a maquiagem!", diz, de novo gargalhando.

Conhecida pelos longos cabelos ruivos, a atriz aparece com as madeixas desgrenhadas em "Carrie". "Meu cabelo fica daquele jeito se eu não fizer nada! Não era peruca, não!", conta, sem medo de arruinar sua imagem de estrela.

E lá estão as gargalhadas novamente quando o assunto é sua atração por papéis de mães terríveis, como Margaret e Susanna, a roqueira pouco interessada na filha em "Pelos Olhos de Maisie" (2012), de Scott McGehee e David Siegel. Na vida, pelo que se sabe, trata bem os dois filhos -Caleb, 15, e Liv, 11, do casamento com o diretor Bart Freundlich. "É o que eu sempre digo, sou uma boa mãe!" Para ela, Stephen King escreveu uma história sobre os efeitos do isolamento social. "Não dá nem para falar que Margaret não é boa mãe, porque é louca!" Na primeira cena do filme, ela dá à luz Carrie, sozinha, em casa, sem saber que está parindo. Pensa estar morrendo de câncer.

FILHA CÊNICA

No set, tratou como filha a atriz Chloë Grace Moretz, que tinha apenas 15 anos na época das filmagens. "Queria estabelecer um relacionamento caloroso e fácil, que ela se sentisse confortável e segura. Então, a gente riu, eu a abracei muito, beijei muito." Acha que "Carrie" é curioso para alguém da idade do filho Caleb. "Na adolescência, você está tentando encontrar seu caminho, suas responsabilidades. Ele é um menino muito consciente da dinâmica social, então o filme se torna interessante para ele."

Mas nada vai ser tão apetitoso para Caleb e Liv como um de seus próximos projetos: "Jogos Vorazes - A Esperança". Foi uma das poucas vezes em que ligou para seu agente e perguntou especificamente sobre um papel, a presidente Alma Coin, líder da revolução dos Distritos contra a Capital de Panem. Ficou fascinada com os livros depois de roubar um exemplar de Liv durante as férias.

"É incrível fazer algo de que meus filhos são fãs e que tem uma visão muito interessante sobre a guerra." A saga pode ser voltada principalmente para adolescentes, mas quem já viu os primeiros capítulos sabe que não lhe falta intensidade, do jeitinho que a atriz gosta —pelo menos na tela do cinema.

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