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Martin Freeman se despede de 'O Hobbit' e volta à série 'Sherlock'

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Martin Freeman está quase irreconhecível, barbudo e elegante. "Estava interpretando Ricardo 3º no teatro. É muita pressão fazer uma peça de Shakespeare", diz o inglês. Martin, que ficou conhecido pelo papel de Tim Canterbury na versão inglesa (a original) da série "The Office", está no melhor momento da carreira.

Além de ser Bilbo, protagonista da trilogia "O Hobbit" (a terceira parte estreia no dia 11 de dezembro), recebeu o Emmy por sua interpretação do icônico Dr. Watson, da série inglesa "Sherlock", e foi indicado por "Fargo", adaptação televisiva do filme dos irmãos Coen.

"Tenho sorte por ter tantos pratos bons na minha mesa", comenta o inglês de 43 anos. "Mas há sintomas chatos da fama, como mais pessoas me irritando nas ruas."

Martin conta que a última parte de "O Hobbit", intitulada "A Batalha dos Cinco Exércitos", mostrará "um Bilbo mais sombrio". "Minha inclinação natural é sempre para o lado mais dark dos personagens", diz. "Minha zona de conforto é bem desconfortável."

Casado com a atriz inglesa Amanda Abbington, que também é sua mulher em "Sherlock", e pai de Joe, 8, e Grace, 6, ele tenta não levar a sério sua fama tardia. "Não quero ser esnobe", afirma. "Mas ninguém morrerá se eu errar uma fala no palco ou se tiver que refilmar uma cena. Ser ator não é tão importante."

O diretor da trilogia "O Hobbit", Peter Jackson, presenteou os atores com objetos cenográficos. Martin ganhou a espada que seu personagem usa. "Eu a deixo embaixo da cama para espantar intrusos", ri. "Ela não é tão afiada, mas pode machucar."

Já "Fargo", uma das séries mais elogiadas deste ano, terá uma segunda temporada, mas provavelmente sem seu personagem, Lester Nygaard. "Ninguém me ligou. Eu aceitaria qualquer oferta para retornar", diz o ator. Ele também adoraria voltar a outra franquia, "O Guia do Mochileiro das Galáxias" (2005), adaptação do livro do inglês Douglas Adams (1952-2001). "O filme não foi um sucesso, mas guardo no meu coração, apesar de odiar o figurino."

Em sua outra série, "Sherlock", da BBC, seu papel está garantido. A quarta temporada -que tem apenas três episódios de 90 minutos cada- está confirmada para 2017. "Tudo na vida é melhor com moderação. Uma música de três minutos é melhor que uma de 15. Em 'Sherlock', trabalhamos com calma, e isso faz as pessoas se apaixonarem pelo programa", diz o fiel escudeiro do detetive Sherlock Holmes, vivido por Benedict Cumberbatch.

Benedict também faz a voz do dragão Smaug em "O Hobbit". "Não sei porque ele topou esse projeto", ironiza. "É mais uma razão para as pessoas dizerem: 'Oh, eles são namoradinhos no filme também?' É insuportável."

Manuela Eichner
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