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Serafina

Casal de fotógrafos registra sua paixão em projeto conjunto

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O sueco e a francesa. Dois fotógrafos e um café no outono de Paris. JH Engström, 46, fazedor de livros, foi assistente de Mario Testino e Anders Petersen. Margot Wallard, 37, começou a fotografar aos 16 e trabalhou com Antoine D'Agata e Michael Ackerman.

Desde que se conheceram, em 2008, vivem e trabalham juntos entre a capital francesa e Värmland, na Suécia. Já são três livros publicados em parceria. Em 2010, também juntos, criaram o ateliê Smedsby, que promove workshops de um ano de duração para artistas do mundo todo. São quatro encontros presenciais por ano mais uma hora mensal de Skype com cada aluno.

Os dois acreditam no tempo. Com a enxurrada de informações e de sensações que precisam ser digeridas, confrontadas e justificadas, o tempo, segundo a dupla, é a chave de toda relação entre eles -e do casal com a fotografia. "Somos completamente o oposto dessa histeria de escancarar para o mundo o processo de um trabalho ou de nossas próprias vidas", afirma Margot.

Nos workshops, a ideia não é que cada participante chegue ao final do curso com um livro pronto, mas sim com as "chaves" para descobrir a duração de suas próprias gestações. "É preciso mergulhar profundamente em sua história, em si mesmo, para poder concluir um processo", diz Engström.

O primeiro livro da dupla, "Foreign Affair" (2011), é resultado de uma "cega e intensa paixão", como eles definem. "Tentamos eternizar essa sensação em imagens. Era paixão sem filtros, sem pensar", conta Margot.

As outras publicações conjuntas são "7 Days Athens" (2011) e "Karaoke Sunne" (2014). "São livros mais impulsivos. Começaram e terminaram em menos de um ano", diz Engström.

Reprodução/Livro "Foreign Affair"
Amor em Tempo --- Reprodução/Livro "Foreign Affair" --- Serafina 94

Apesar de sempre juntos, o casal não abandona os projetos individuais. Enquanto em parceria a dupla flui rapidamente, quando sozinhos o processo é mais lento. Por exemplo: o último livro de Engström, "Tout Va Bien", ganhador do prêmio Leica Oskar Barnack no ano passado, demorou cinco anos para ficar pronto. Na edição, ele constrói uma narrativa fluida misturando imagens coloridas e em preto e branco. "Quanto mais faço livros, mais aprendo e mais me torno um 'control freak'. Escrevo o roteiro, dirijo, fotografo. É muito difícil deixar alguém entrar no meu processo criativo."

Margot compara a duração dos projetos a uma história de amor. "Você pode enganar a si mesmo em relação ao tempo, prolongar a relação, mas sabe exatamente o momento de deixá-la ir."

No momento, ela trabalha com "Natten", livro que trata da sua relação com a cidade de Värmland, na Suécia, para onde se mudou em 2012. "Um lugar no meio do nada geograficamente e mentalmente", descreve ela.

O cenário serviu como instrumento para superar a morte do irmão, tema do livro "My brother Guillaume & Sonia" (2013), seu primeiro individual, no qual acompanhou a vida dele

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