Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
Publicidade

Serafina

Após um ano em Nova York, colunista se despede com compilado de notícias

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Cresce o número de donos de bichos de estimação que registram seus mascotes como "apoio emocional" para garantir a presença dos pets em edifícios de Nova York que não permitem animais. E pessoas fantasiadas de personagens como Mickey, Elmo e Homem-Aranha foram confinadas a uma área delimitada da Times Square.

Um Batman foi detido por tentar roubar US$ 50 de um turista. Um Homem-Aranha agarrou um adolescente que se recusava a pagar por uma foto com o super-herói. E um rapaz com uma placa de "abraços grátis" socou uma turista no olho depois que ela se negou a dar gorjeta pelo abraço grátis.

Convites gratuitos para ver o papa Francisco passando pelo Central Park foram colocados à venda no Craigslist por US$ 750. E, após a passagem de Jonas, a quarta pior tempestade de neve da região nos últimos 60 anos, um morador do Brooklyn ofereceu hospedagem em um "iglu-butique" no seu quintal por US$ 200 a diária.

Na Universidade Columbia, uma noite no iglu em frente à biblioteca saía por US$ 25. Ao sul do Central Park, um apartamento foi colocado à venda por US$ 250 milhões.

Um restaurante vende donuts de champanhe folheados a ouro por US$ 100 a unidade. E uma doceria oferece donuts, cobertos de minidonuts, cobertos de microdonuts. Uma pizzaria lançou a entrega de pizzas em caixas feitas de pizza.

Clientes esperam até quatro horas numa fila no Soho por milk-shakes que empilham itens como uma fatia de bolo, algodão doce e maçã do amor. E filas de horas continuam a se formar na frente da loja que vende bagels de arco-íris.

Ingressos para ver "Hamilton", o musical sobre o primeiro secretário do Tesouro americano, que ganhou 11 prêmios Tony, estão sendo revendidos por até US$ 12 mil. Filas para ingressos de última hora estão se formando com dias de antecedência. É possível pagar US$ 485 para alguém esperar na fila por você.

Beber ou urinar em público em Nova York agora não rende mais prisão, apenas multa. E a Comissão de Direitos Humanos da cidade determinou que bartenders não podem mais negar drinques a mulheres grávidas.

Um estudo mostra que para cada dólar ganhado por um homem branco em Nova York uma mulher latina recebe 46 centavos e uma mulher negra, 55. E os shows de uma banda de garotas foram cancelados em quatro bares do Brooklyn depois que a baterista escreveu uma carta de apoio a um colega acusado de estupro.

Ted Cruz foi atacado por atacar os "valores nova-iorquinos". Hillary Clinton teve que passar o cartão do metrô quatro vezes para conseguir cruzar a catraca. E Bernie Sanders pensava que o metrô ainda era pago com fichas.

O metrô lançou uma campanha que incentiva os transgêneros a usarem banheiros em Nova York de acordo com o gênero com que se identificam. Uma passarela em forma de camisinha gigante sobre o East River foi proposta por um escritório de arquitetura como alternativa para substituir uma linha do metrô em obras. E um homem flagrado se masturbando em um vagão na hora do rush se justificou: "Todo mundo", ele disse, "faz isso".

Foi um prazer, Nova York. Até breve.

*livremente inspirado no resumo semanal da revista "Harper's"

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Envie sua notícia

Siga a folha

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade
Voltar ao topo da página