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Serafina

Diego Luna teve de esconder dos filhos que atuaria em novo filme 'Star Wars'

Richard Shotwell/Invision/AP
Diego Luna arrives at the 17th annual Latin Grammy Awards at the T-Mobile Arena on Thursday, Nov. 17, 2016, in Las Vegas. (Photo by Richard Shotwell/Invision/AP) ORG XMIT: NVDC138
O ator mexicano Diego Luna interpreta o capitão rebelde Cassian Andor, no filme "Rogue One"
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O treinamento de Diego Luna para interpretar o Capitão Cassian Andor, um dos líderes da contraespionagem dos rebeldes de "Rogue One: Uma História Star Wars", que estreia em 15 de dezembro, começou muito tempo antes do ator mexicano de 36 anos assinar com o estúdio Disney. Primeiro, recebeu informações confidenciais em um almoço com o diretor do filme, o britânico Gareth Edwards ("Godzilla"). "Foi isso mesmo. Mas aí veio o sentimento agridoce, porque aquilo não me garantia o trabalho. A jornada só começou."

Foram mais cinco meses de angústia e testes. "Passava semanas sem ouvir nenhuma notícia e achava que tinham contratado outro ator", confessa. Mas faz parte do universo "Star Wars", em que o segredo é a alma de um negócio que envolve bilhões de dólares.

Quando precisava ler cenas com outros atores, Diego viajava para Londres e se registrava com nomes falsos em hotéis. Casado desde 2008 com a atriz e cantora mexicana Camila Sodi, com quem tem Jerónimo, 8, e Fiona, 6, ele se controlou até ao lado das crianças.

"Meu filho é como qualquer fã, queria que eu falasse tudo, mas não podia abrir a boca. Não sei o que ele poderia dizer na escola", conta. "Foi ótimo para me preparar para o papel, porque faço um oficial da inteligência da Rebelião. Me senti como Jason Bourne", conta.

Cassian Andor é um veterano soldado que precisa controlar a "criminosa" Jyn Erso (Felicity Jones) durante a missão da Rebelião para roubar os planos da Estrela da Morte -eventos que levam aos acontecimentos do primeiro "Guerra nas Estrelas", de 1977. "É um homem complicado e sombrio, que dedica sua vida à luta pela ideia de liberdade", diz Diego, que assim como Han Solo, possui um companheiro fiel, um androide. "Ele é um androide reprogramado.Sempre fala a verdade e isso nem sempre é uma vantagem. Mas não sou Han Solo. Só existe um desses."

DE DUMBO A JEDI
O ator conta que passou a infância brincando de Cavaleiro Jedi com os primos na Cidade do México. "É emocionante pensar nisso. Quando tinha seis anos me obrigavam a ver 'Dumbo', 'Bambi', essas coisas, mas 'Star Wars' foi o primeiro filme que vi quando cheguei à idade de poder escolher por vontade própria. Aprendi a gostar de cinema com ele."

O próprio ator admite que "não era a escolha mais óbvia para o papel", mas a opção demonstra a vontade da franquia em refletir um universo mais diverso.

"Me sinto como meu personagem, uma pessoa normal que está fazendo algo extraordinário. Tendo nascido no México, nunca imaginei que iria um dia participar de um fenômeno assim.

Até ganhei um boneco com a minha cara. Isso é inacreditável, só acontece uma vez na vida", diz.

E, falando de cinema, ele parece falar de política: "Essa diversidade de 'Rogue One' é nossa realidade e precisamos trabalhar juntos para ficarmos mais fortes. Precisamos lutar por mudanças."

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