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Serafina

Tenista paulista Bia Haddad, 20, está entre as 100 melhores do mundo

Karime Xavier/Folhapress
Bia Haddad, aos 19 anos, antes de disputar o Pan de Toronto.
Bia Haddad, aos 19 anos, antes de disputar o Pan de Toronto.
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Com 1,85 m, Beatriz Haddad Maia - ou simplesmente Bia Haddad - é acima da média em altura, talento e maturidade. Aos 14 anos, a paulista mudou-se sozinha para Balnéario Camboriú para dedicar-se ao tênis. No último dia 14, aos 20 anos, entrou para a lista das 100 melhores do mundo após derrotar a suíça Jil Teichmann por 2 sets a 0. É a tenista mais bem colocada do país.

Comparada à jogadora russa Maria Sharapova por sua beleza, Bia não deixou nem três lesões tirarem seu entusiasmo pelo esporte. Após um acidente doméstico em que quebrou três vértebras no início de 2016 e provocou seu afastamento dos jogos, foi impedida de disputar o concorrido Australian Open. Mas tem lugar garantido no torneio de tênis mais antigo do mundo, o Wimbledon, que começa dia 3 de julho.

Por que você quis ser tenista?

Gosto de jogar tênis desde pequena, com minha mãe, minha tia e meus primos. Não me via fazendo outra coisa.

Quando sentiu que o tênis ia virar profissão?

Quando fui para Balnéario Camboriú aos 14 anos. Fui morar sozinha e dedicar minha vida ao tênis. Foi difícil, mas aprendi muito.

Quem é a sua inspiração dentro do tênis?

O Guga é um cara que eu sempre admirei e sou fã. E no feminino a Kvitová (a tcheca Petra Kvitová)

Em dezembro do ano passado você estava na 172ª posição. Como foi essa subida tão rápida para o ranking das 100 melhores tenistas do mundo?

Não foi da noite pro dia. Foi resultado de um trabalho que venho fazendo, estou muito focada.

Qual a sensação de entrar para o top 100 sendo a tenista brasileira mais bem colocada?

Eu fico feliz, mas sempre com os pés no chão. Sei que tenho que trabalhar muito duro para melhorar a cada dia.

No ano passado você sofreu a terceira lesão da sua carreira. Como foi?

Teve um lado bom. Pude ficar com a minha família de férias e aproveitar muito eles.

Você saiu de casa muito cedo. Qual foi o impacto disso pra construção de quem você é hoje?

A primeira coisa foi descobrir que as coisas da geladeira acabam e que você tem que sair para comprar. Brincadeira. Amadureci muito morando sozinha e viajando muito.

Você acha que isso interferiu na forma como você encarou seu acidente?

Tudo faz parte da vida, se não fosse o acidente também não estaria aqui hoje. Então, diria que sim.

Qual é a sua preparação para Wimbledon? Muitas expectativas?

Nenhuma expectativa, zero! Estou focada sempre no próximo jogo. Depois penso em Wimbledon, falta bastante ainda.

Você faz 21 anos no final do mês. Quais são os seus planos para o futuro?

Sempre em primeiro lugar a minha saúde e felicidade. Depois, é seguir trabalhando para evoluir sempre. Os resultados serão consequência disso.

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