Publicidade

Pós-graduação é caminho para entrar na paleontologia e na arqueologia

Interessados em se tornarem paleontólogos ou arqueólogos precisam, de maneira geral, fazer uma pós-graduação na área para serem reconhecidos pelo mercado.

"Há dificuldade em implementar uma graduação porque não há uma quantidade suficiente de emprego para sustentar os formados", afirma Alexander Kellner, paleontólogo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
Atualmente existem 14 graduações em arqueologia no país, a maior parte em universidades federais.

"Isso já é um avanço, porque há 20 anos tínhamos só um curso", afirma Flávio Calippo, presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira. Segundo ele, além dos graduados diretamente em arqueologia, a área também atrai estudantes de outros cursos, como história e antropologia.

Para José Luiz de Morais, da USP, independentemente do curso de graduação, é importante que o aluno tenha contato com o tema antes do mestrado. "Seja fazendo disciplina optativa durante a graduação, uma iniciação científica na área ou um estágio em alguma empresa."

Já quem pretende ser paleontólogo recorre à biologia ou à geologia. "Não existe uma graduação em paleontologia no Brasil. Há na Argentina, na Alemanha, mas é algo raro em todo o mundo", afirma Max Langer, presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia.

As formações dependem da área que o estudante pretende seguir —biologia para quem prefere evolução e geologia para os amantes de rocha e petróleo.
Mas, seja qual for a formação, o interessado deve gostar de natureza, afirma Luiz Carlos Ribeiro, da UFMT. "Tem que gostar de ir a campo e achar fóssil, querer ser um 'Indiana Jones' das rochas", afirma.

Publicidade
Publicidade
Publicidade