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centro e zona norte

Novos edifícios na região central têm até passeadores de cachorro

Trocar o tempo no trânsito por uma hora de academia, um mergulho na piscina ou uma sauna são as apostas das construtoras para atrair compradores para empreendimentos cada vez menores.

"Os pontos fortes são a localização, perto do transporte público e de grandes vias, e a área de lazer. A pessoa deixa de passar horas no carro para ficar meia hora no metrô. É um novo estilo de moradia, em que a qualidade de vida conta mais que o espaço interno", diz Eduardo Pompeo, diretor da Setin Incorporadora.

Com estações de metrô, corredores de ônibus e grande número de serviços e comércio, a região central é um dos polos desse tipo de empreendimento em São Paulo.

Segundo a consultoria Geoimovel, de uma lista dos dez menores apartamentos lançados em três anos na cidade, todos estão no centro.

A Setin tem dois empreendimentos no ranking. O Setin Downtown São Luís, com unidades a partir de 18 m², e o Setin Downtown Praça da Sé, de 22 m², com preços que partem de R$ 12 mil.

Além de piscina, academia e espaço gourmet, ambos oferecem serviços pay-per-use (pagos pelo uso), como limpeza, delivery de supermercados e passeador de cães.

Também no esquema de pagar pelo uso, no Vita Bom Retiro o morador poderá alugar uma unidade mobiliada no próprio prédio por um curto período para receber visitas. "A pessoa não precisa ficar desconfortável nem deixar de receber alguém", diz Alexandre Lafer, da Vitacon. O empreendimento, com 14 m² a partir de R$ 89 mil, também conta com serviços de carro, moto e bicicletas de uso coletivo. O You, Link Paulista, que vendeu todas as unidades a partir de 20 m², terá manobristas.

Seguindo modelos já adotados fora do Brasil, a lavanderia dos novos prédios é coletiva e o uso não é cobrado.

Com espaço interno menor, a compensação vem pela utilização da planta. "A inteligência no uso do lugar é importante. Um sofá durante o dia vira uma cama à noite", afirma Lafer, da Vitacon.

A corretora de imóveis Juliana de Paiva Tosato, 33, que se mudou há cerca de um ano para um novo empreendimento de 29 m² na Bela Vista, diz que se adaptou ao tamanho menor de imóvel.

"Eu morava no interior numa casa de 400 m² e não sinto falta. Cabe tudo se for organizado", conta ela, que atualmente acha que vale mais a pena ter shopping e três estações de metrô perto.

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