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perdizes e vila leopoldina

Imóveis na Vila Leopoldina diminuem para atender de solteiros a casais

A Vila Leopoldina, que ganhou fama de bairro "tamanho família" graças a imóveis de três e quatro quartos, começa a atrair jovens casais e solteiros em busca do primeiro imóvel numa região bem localizada, com fácil acesso às marginais Pinheiros e Tietê, e bem servida de restaurantes, bares e comércio.

De olho nesse público, as incorporadoras começam a investir em apartamentos menores no bairro. De acordo com levantamento da Brasil Brokers, houve uma redução de 52% na área privativa de unidades lançadas, na comparação dos períodos de 2007 a 2011 e 2012 a 2016.

Ao lado do Butantã, a Vila Leopoldina liderou os lançamentos de dois dormitórios na zona oeste entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2017, segundo pesquisa da VivaReal- Geoimovel. Das 737 unidades construídas no período, 61% são de dois quartos.

Só no empreendimento Viva Benx Vila Leopoldina, localizado na avenida Hassib Mofarrej com a rua Bruno Bauer, são 250 apartamentos de 35 m² de área privativa e dois quartos, além de área de lazer com piscina, salão de festas, quadra, academia, brinquedoteca e área de convivência na cobertura.

Lançado em outubro de 2016 com valores a partir de R$ 198 mil, tem 85% das unidades vendidas. "Nosso público são solteiros e casais que têm ou pretendem ter um filho", diz Luciano Amaral da Benx Incorporadora.

A bancária Jéssica da Cunha Santos, 34, moradora do Jaçanã (zona norte), procurava um local para viver sozinha e que permitisse reduzir as quase duas horas de trânsito até o trabalho. "Um imóvel pequeno no bairro foi um achado. Além de ser próximo do parque, não levarei 20 minutos até o banco."

Moradora de Pinheiros, a publicitária Joana Lima, 30, está em busca do primeiro apartamento para viver com o namorado. "A Vila Leopoldina é perto de tudo que eu frequento e com um valor que é possível pagar", afirma.

Segundo a VivaReal-Geoimovel, o metro quadrado das unidades em estoque no bairro custa em média R$ 12.341 -os valores em Perdizes e Sumaré são, respectivamente, R$ 12.500 e R$ 12.800. "A Vila Leopoldina se consolidou, hoje é autônoma e se valorizou", diz José Roberto Federighi, diretor-geral da Brasil Brokers em São Paulo. O metro quadrado da região subiu 174% entre os períodos de 2007-2011 a 2012-2016.

Com apartamentos de 65 m², o condomínio Up Side, lançado em 2012 e voltado à classe média alta, fica num terreno de 2.800 m² e poderia receber unidades maiores, mas pesquisa de mercado apontou a carência de imóveis compactos.

"Percebemos que não havia oportunidades para os casais jovens ou para aqueles cujos filhos saíram de casa", diz Adriana Falleiros, diretora da Vivenda Lare.

A incorporadora Even também se prepara para lançar empreendimentos de dois, três e quatro dormitórios (de 70 m² a 140 m²) em três terrenos nas proximidades da avenida Mofarraj.

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