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paulista/centro

Novos edifícios dos Jardins se dividem entre compactos e amplos de 4 quartos

A região dos Jardins é conhecida por ter de tudo -boa localização, áreas verdes, restaurantes da moda, supermercados gourmets-, mas falta uma coisa: apartamentos novos de três quartos.

Nenhum prédio com esse tipo de planta foi lançado no local desde 2014, de acordo com a consultoria VivaReal-Geoimovel. Os novos empreendimentos se dividem principalmente entre dois extremos: de um lado, prédios com imóveis de um dormitório, que concentram 65% da oferta; de outro, unidades amplas de quatro quartos.

"Nos menores, há desde jovens até idosos, que não precisam de tanto espaço e querem morar em bairro nobre sem pagar um valor final muito alto. Nos grandes, o público são famílias que querem apartamentos espaçosos, só que em prédios modernos", afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do setor).

A demanda é alta, mas os lançamentos são raros na região. "Há poucos terrenos para construção e, na maioria das vezes, é preciso compor um espaço com áreas de várias casas, o que leva tempo", explica Petrucci.
Os atrativos do lugar somados à pouca oferta de prédios valorizam o metro quadrado. Dados da VivaReal-Geoimovel mostram que unidades novas nos Jardins são vendidas por, em média, R$ 21,8 mil/m². Enquanto isso, na Bela Vista, o metro quadrado custa, em média, R$ 10,8 mil.

TAMANHO IMPORTA

Entre as opções compactas está o You, Jardim Paulista, que será entregue em maio, na rua Batataes. "Verificamos que não havia oferta de apartamentos pequenos em uma região com grande demanda por esse tipo de imóvel", conta Rodrigo Guedes, diretor comercial da You,Inc.

O perfil dos compradores é bem variado e 40% deles são de fora da capital. "O investidor sabe do potencial de locação, quem quer morar conhece a qualidade dos serviços e há ainda pessoas de outras cidades que veem o bairro como base para seus negócios", diz Guedes.

O prédio abriga 78 apartamentos com um dormitório (plantas de 27 m² e 31 m²) e quatro apartamentos de dois dormitórios e 55 m², comercializados por R$ 20 mil/m², em média. O condomínio tem salão de festas e piscina.

Empreendimentos com plantas maiores trazem uma combinação pouco comum e muito procurada: boas plantas aliadas a área de lazer completa e número maior de vagas de garagem.

"A maioria dos prédios do bairro foi construída entre 1970 e 1990, com imóveis cheios de corredores e áreas comuns pouco exploradas", diz Marcelo Dzik, diretor comercial e de TI da Even.

A incorporadora entregou em outubro de 2016 o Design Arte, na rua Batataes, com apartamentos de 407 m², quatro suítes e até sete vagas na garagem. O imóvel custa, em média, R$ 23 mil/m².

"A distribuição dos ambientes segue um conceito moderno e temos um salão de festas e uma piscina coberta com raia de 25 m", diz Dzik.

Também no Jardim Paulista, o Soul Jardins, da Constrac, tem 16 apartamentos de 205 m², com quatro dormitórios, e área de lazer com piscina de borda infinita, salão de festas, espaço kids e quatro vagas na garagem. O edifício, entregue no fim de 2016, ainda tem unidades à venda por, em média, R$ 22 mil/m².

"Nossos clientes são principalmente pessoas que saíram de apartamentos maiores em busca de uma planta mais funcional", afirma Aline de Almeida, analista comercial da Constrac.

A 700 m dali, na rua Guarará, a empresa constrói o Jade Jardim Paulista -edifício de 13 apartamentos, com 206 metros quadrados que custam R$ 23 mil/m², em média. O empreendimento deve ser entregue em outubro de 2018.

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