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Volta ao mundo gastronômica dá mais personalidade ao Tatuapé

O bairro do Tatuapé sempre foi cobiçado pelos moradores pelo fácil ao acesso à Linha Vermelha do Metrô e à marginal Tietê. Mas outro motivo tem ajudado a aguçar o interesse dos paulistanos: uma oferta abundante e variada da culinária internacional e filiais de restaurantes consagrados da cidade.

Bruno Santos/Folhapress
Restaurantes na rua Euclides Pacheco, no Tatuapé
Restaurantes na rua Euclides Pacheco, no Tatuapé

"Não deixa nada a desejar para Itaim ou Jardins", afirma João Henrique, diretor de atendimento da imobiliária Lopes, que atua na região.

Pelas ruas do bairro, é possível provar pratos de Itália, Portugal, Peru, México, Japão e Tailândia. Opções triviais, como hambúrgueres ou pizzas, também não faltam.

"Há 20 anos, os primeiros bares charmosos começaram a chegar no Tatuapé. Agora, há um polo gastronômico consolidado", diz Percival Maricato, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo.

A chegada de novidades está diretamente ligada à vontade do morador do Tatuapé de evitar deslocamentos. Em busca desse público, a empresária Giullianna Simantob, 26, abriu há três anos no bairro uma unidade do Tantra (rua Itapura, 721, tel. 2157-2891), restaurante asiático criado em 1998 pelo chef Eric Thomas, na Vila Olímpia (zona sul).

"Eu sentia muita falta de um restaurante asiático aqui e vi uma oportunidade no crescimento do bairro e do público", diz a empresária, que serve pratos da Mongólia, Tailândia e Índia.

Na mesma rua estão localizados o italiano La Pergolleta (nº 1.478, tel. 2092-3330) e o argentino Parrila Yanelli (nº 1.535, tel. 2094-2020).

A administradora Priscila Argolo Rocha, 26, diz que o polo gastronômico ajuda a manter uma rotina mais tranquila. "Não preciso enfrentar trânsito e estresse. Afinal, quando decidimos ir para outra região da cidade sexta à noite é isso que enfrentamos."

A culinária japonesa também é farta na região, com mais de 20 casas especializadas em sushi e sashimi.

"E o Tatuapé tem público com poder aquisitivo para frequentá-los", comemora Marcelo Arakaki, 46, proprietário do Hakken (rua Azevedo Soares, 541, tel. 2268-2461), aberto há oito anos.

Na mesma rua está o Aoyama (nº 978, tel. 2227-2859), fundado em 1991, no Itaim Bibi, mas que se espalhou por outros bairros. Para Fábio Magalhães Verçosa, diretor de incorporação da Diálogo Engenharia, a expansão gastronômica no Tatuapé reflete o potencial financeiro dos moradores. "Quanto mais serviços, bares e restaurante, mais o bairro se torna um objeto de desejo para moradia."

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