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alphaville/tamboré

Alphaville atrai quem trabalha próximo

Com o trânsito livre, o gerente comercial Fernando Morato, 35, gasta ao menos duas horas no trajeto de 45 km entre o trabalho, em Alphaville, e sua casa, em Guarulhos, ambas na região metropolitana de São Paulo. Para fugir dos congestionamentos, ele costuma sair só depois da hora do rush.

"Quando meu marido chega, nosso filho, de 4 anos, já está dormindo", diz a contadora Fernanda Rafaela Morato, 37. Cansado dessa rotina, o casal resolveu se mudar para um apartamento de 90 metros quadrados em Alphaville, com entrega prevista para novembro deste ano.

Alberto Rocha/Folhapress
O advogado Marco Camacho no 28º andar do Bellagio Ecopark, empreendimento onde irá morar
O advogado Marco Camacho no 28º andar do Bellagio Ecopark, empreendimento onde irá morar

"Estou ansiosa. Vamos ter mais qualidade de vida", afirma Fernanda, que já está em busca de um emprego próximo ao novo endereço.

A família representa o público alvo da maior parte dos novos empreendimentos verticais de Alphaville: o de pessoas que trabalham, mas ainda não moram na região.

"Muitas empresas vieram para cá por causa dos incentivos fiscais e do preço mais atrativo dos imóveis. Automaticamente, boa parte dos funcionários também passou a querer viver aqui", diz Richard Fliter, diretor da RSF, responsável pelo empreendimento Bellagio Ecopark.

O edifício terá área de lazer no térreo e no 28º andar, com piscina, academia, spa, sauna e lareira. Os apartamentos estão disponíveis em quatro tamanhos: de 65 a 96 metros quadrados. O custo é de
R$ 7.000 por metro quadrado.

Das 2.715 unidades lançadas no bairro nos últimos seis anos, 48% têm entre 51 e 70 metros quadrados e 41%, dois dormitórios, de acordo com estudo da VivaReal-Geoimóvel. Entre 2014 e 2016, o valor médio do metro quadrado de lançamentos foi R$ 6.582 —bem abaixo do verificado na capital (R$ 8.208). "Os preços mais baratos dos terrenos em Alphaville permitem empreendimentos voltados ao executivo médio, algo impensável na região da Berrini, por exemplo", diz João da Rocha Lima Júnior, coordenador do núcleo de Real Estate da USP.

"Antes, as pessoas achavam que só se chegava a Alphaville de helicóptero, por causa dos condomínios de casas de alto padrão. Hoje, há boas opções de apartamentos que cabem no bolso", afirma Fernando Silva, gerente comercial da CNA Spitaletti.

A construtora está com três lançamentos no bairro: o Royal Park —onde a família Morato irá morar—, o Acqua Park e o Parc Athenee. As cinco plantas variam entre 47 e 110 metros quadrados e o valor, entre R$ 6.600 e R$ 6.800 por metro quadrado.

Esses empreendimentos, assim como o Bellagio Ecopark, estão dentro do Green Park, um condomínio de edifícios residenciais e comerciais vizinho ao parque Ecológico de Barueri. "É uma dupla segurança", diz o advogado Marco Camacho, 42, futuro morador do Bellagio.

Camacho, que vive em Pirituba, zona norte da capital, abriu escritório em Alphaville no fim de 2014, atraído pelo crescimento empresarial da região. Em dezembro, ele se muda para o apartamento de 96 metros quadrados.

Gostou tanto do custo-benefício do empreendimento que o indicou para vários colegas. Um deles é o gerente financeiro Augusto Takayma, 30, que também trabalha perto dali e será seu vizinho no Bellagio.

"Sempre foi um lugar onde pensava em morar. O legal é que Alphaville tem perfil de cidade grande durante a semana e de interior aos sábados e domingos", diz.

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