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como escolher um imóvel

Pirituba e Vila Madalena são campeãs em lançamentos de imóveis em SP

Separadas por 10 quilômetros de distância, Pirituba, na zona norte, e Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, têm algo em comum: nos próximos anos, a paisagem das duas regiões vai mudar.

Isso porque os dois bairros são os que reúnem o maior número de novos empreendimentos residenciais da capital, segundo dados da VivaReal/Geoimovel. No primeiro semestre de 2017, Pirituba ganhou sete novos prédios, e Vila Madalena, cinco.

No bairro da zona norte, o maior responsável pelo número é um megacondomínio da MRV Engenharia, que está sendo erguido na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, perto do Tietê Plaza Shopping, inaugurado em 2013 na marginal Tietê.

Karime Xavier/Folhapress
Ossada suspeita de ser de João Leonardo da Silva Rocha, morto na ditadura militar, é exumada em Palmas do Monte Alto (BA)
A administradora de empresas Carolina Nunes, 33, em seu apartamento na Vila Madalena, em São Paulo

Ali, em um terreno de 170 mil metros quadrados, a construtora está levantando um complexo composto de 51 torres, totalizando mais de 7.200 apartamentos –são dois projetos batizados de Grand Reserva Paulista e Spazio San Valentin. A maioria dos imóveis é elegível para financiamento pelo programa Minha Casa Minha Vida e, para tanto, não ultrapassa o valor de R$ 240 mil (cerca de R$ 5.500 o metro quadrado).

"O mercado imobiliário depende de crédito e, no segmento de moradia econômica, ele continua acessível", diz Sérgio dos Anjos, diretor comercial da MRV. Com plantas de 42,5 ou 43,5 metros quadrados, os prédios do Grand Reserva Paulista atraem jovens em busca da primeira moradia. "Muitos compradores estão na faixa dos 30 anos", afirma dos Anjos.

É justamente esse o perfil de Kelly de Lima Matos, 30, que trabalha como encarregada de estação na CPTM e que comprou há dois meses um apartamento no local. Para dar a entrada, ela usou o FGTS, e o restante foi financiado em 30 anos. A previsão é que ela receba as chaves em abril de 2019.

"O preço e as condições de financiamento foram determinantes para mim", afirma Matos, que atualmente mora na casa dos pais em Perus, também na zona norte.

Consagrada como um dos bairros mais boêmios de São Paulo, a Vila Madalena também viu sua linha do horizonte mudar na última década.

Uma das incorporadoras que mais investe na região é a Idea!Zarvos, que já construiu 19 prédios no bairro. A empresa, que costuma se associar a renomados escritórios de arquitetura, tem projetos com plantas que podem variar entre 54 e 509 metros quadrados –os preços da incorporadora na Vila Madalena partem de R$ 13.000 por metro quadrado.

"Gostamos daqui principalmente por acreditarmos que é um dos bairros com mais diversidade na cidade, reunindo pessoas em busca de um estilo de vida moderno", diz Otavio Zarvos, um dos sócios da Idea!Zarvos.

Localizado em uma travessa da rua Harmonia, o edifício Pop Madalena, da construtora, foi erguido em um terreno de 1.532 metros quadrados. Entregue em dezembro de 2015, o prédio reúne 34 imóveis, com áreas que variam de 54 a 253 metros quadrados e área comum com piscina.

A administradora de empresas Carolina Nunes, 33, comprou um apartamento de dois dormitórios no local. "Sempre fui moradora da zona norte e acabei escolhendo a Vila Madalena por ser um bairro mais central", diz. "Aos fins de semana tem o agito dos bares, mas gosto do clima calmo dos outros dias."

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LÁ ONDE EU MORO: VILA MADALENA

LU GUERRA, 62
DESIGNER DE JOIAS

Divulgação
Ossada suspeita de ser de João Leonardo da Silva Rocha, morto na ditadura militar, é exumada em Palmas do Monte Alto (BA)
A designer de joias Lu Guerra

Escolhi o bairro há 30 anos para viver e criar minhas filhas porque aqui tem todo tipo de comércio. Adoro caminhar pelas ruas

IVAN RALSTON, 32
CHEF DO RESTAURANTE TUJU

Bruno Geraldi/Noz-Moscada/Divulgação
Ossada suspeita de ser de João Leonardo da Silva Rocha, morto na ditadura militar, é exumada em Palmas do Monte Alto (BA)
Ivan Ralston é chef de cozinha

Sempre gostei muito desta região, onde moro há quatro anos. Ela me parece menos urbana do que outras partes da cidade, com menos prédios, menos carros e mais árvores

EDGARD SCANDURRA, 55
MÚSICO

Eduardo Anizelli/Folhapress
Ossada suspeita de ser de João Leonardo da Silva Rocha, morto na ditadura militar, é exumada em Palmas do Monte Alto (BA)
Edgard Scandurra é músico

Vivo aqui há 18 anos. Um ponto forte do bairro é a gastronomia, cada vez mais focada em orgânicos e veganos. Já o ponto fraco é a música ao vivo dos bares, em geral muito óbvia, alta e de mau gosto

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