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imóveis para investir

Maioria dos paulistanos prefere morar em casa, diz Datafolha

Luís Dávila/Vila Imagem
Uma das cinco casas do Condomínio Flora House & Garden, no Alto de Pinheiros, em SP
Uma das cinco casas do Condomínio Flora House & Garden, no Alto de Pinheiros, em SP

Morar em uma casa é o desejo de 76% dos paulistanos, mostra pesquisa Datafolha.

O Datafolha ouviu 493 pessoas das classes A, B e C de todas as regiões da capital entre os dias 10 e 12 de agosto.

Para quem quer investir, um lote na cidade pode ser um bom começo, segundo Caio Portugal, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP. "Quem compra um lote pode construir dentro da sua capacidade, dos seus recursos, do seu jeito, no seu tempo. O comprador tem uma flexibilidade maior", afirma Portugal.

Outra vantagem é o preço: o custo do terreno e da construção é bem menor do que comprar uma casa pronta em São Paulo, segundo Portugal.

Ele recomenda analisar dois itens essenciais na hora de escolher um lote: localização e segurança.

Casas em vilas de São Paulo são outra opção para quem quer entrar nesse mercado.

Elisa Cortes, 62, proprietária da corretora Paulo Roberto Leardi, aponta que as casas de vilas que podem se transformar em pontos comerciais valorizam muito mais. Outro tipo de residência em alta no mercado imobiliário são as casas em ruas fechadas e com guarita ou em condomínios.

"Normalmente, no condomínio de casas, o investidor entra com os recursos logo no início, para a compra do terreno e a construção do condomínio", explica Cortes.

FAMÍLIA

A arquiteta e cantora Julia Valiengo, 32, mora numa casa de vila na Vila Pompeia.

"Na rua, o encontro com os vizinhos cria uma relação mais real. Como espaço é mais interessante também, cada um cria suas próprias regras", afirma.

Vizinha de Valiengo, a jornalista Christina Fenerich, 56, morou a vida inteira na vila. "Nós somos mais unidos, mais família que nossos próprios parentes. Mas a atração mesmo da vila é o papagaio chamado Loro, que é a diversão da meninada. Tem até um grupo no WhatsApp para nossa comunicação, chamado 'Vila do Chaves da Pompeia'", conta a jornalista.

DIVISÃO

A consultora de RH Sheila Papautsky, 49, morou durante 45 anos numa casa em um terreno de 2.000 metros quadrados no Alto de Pinheiros.

"O tempo passou, os filhos saíram de casa e não queríamos mais um terreno tão grande. A venda de uma casa deste tamanho não é fácil, então decidimos construir um condomínio de casas", conta a proprietária.

Papautsky construiu cinco casas, com uma média de 450 metros quadrados de área total e três suítes. No terreno, existem ainda árvores centenárias tombadas, playground, churrasqueira e sala de ginástica. Duas já foram vendidas.

O litoral também tem condomínios de casas para investir. A empresa de Tito Enrique da Silva, 38, incorporador e empreendedor, constrói casas de condomínio de alto padrão em Cambury e Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo.

Ele conta que parte de sua clientela são investidores do mercado financeiro e também pessoas físicas.

"O retorno na praia é muito bom, o mercado sempre está aquecido e o lucro em alguns casos chega a 50% ao ano", diz Silva.

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