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Zona Oeste

Zona oeste concentra imóveis grandes

Moradias mais espaçosas estão se tornando frequentes na zona oeste de São Paulo. Mais de um terço (34,3%) dos novos imóveis na região têm três ou quatro dormitórios —em toda São Paulo, estes apartamentos representam 25,3% da oferta total.

Segundo o Grupo Zap Viva Real, apartamentos com metragem maior são destaque principalmente na Vila Romana, onde 88% das unidades lançadas nos últimos cinco anos têm esse perfil.

Alberto Rocha/Folhapress
Hall de entrada social do prédio Vanguarda, da Tegra, no Alto de Pinheiros
Hall de entrada social do prédio Vanguarda, da Tegra, no Alto de Pinheiros

São bairros com infraestrutura já consolidada, público de classe média alta e alta e terrenos disponíveis que comportam prédios com imóveis acima dos 150 metros quadrados, segundo Flávio Prando, vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Secovi-SP.

Para Francisco Neto, coordenador de parcerias da incorporadora MDL, há muito espaço para este tipo de construção até em bairros tradicionais da zona oeste, como Perdizes e Pinheiros.

"Essa é uma região com menor densidade demográfica em comparação ao resto de São Paulo", afirma Neto.

A MDL é responsável pelo Art Cube, empreendimento em Pinheiros, entregue em 2016 com plantas de 145 ou 263 metros quadrados. O valor do metro quadrado é de R$ 10,3 mil.

O advogado Alessandro Lodi, 43, divide um dos apartamentos de 244 metros quadrados do Parc Devant, da construtora Exto, com a mulher, Márcia Lodi, 43, e os filhos Gabriel e Yasmin, de 24 e 18 anos.

Alberto Rocha/Folhapress
A partir da esq., Gabriel, Yasmin, Márcia e Alessandro Lodi no apartamento em que moram, em Perdizes
A partir da esq., Gabriel, Yasmin, Márcia e Alessandro Lodi no apartamento em que moram, em Perdizes

Antes, a família Lodi morava em uma casa de 185 metros quadrados, mas os recintos não eram bem distribuídos. "Aqui, a amplitude do espaço permite que todos tenhamos nossa liberdade e individualidade, com direito até a quarto de hóspedes", afirma o advogado.

O empreendimento, em Perdizes, tem 42 unidades com quatro suítes e cobertura dúplex. O preço médio dos apartamentos é R$ 3,5 milhões. Além de sistema de aquecimento solar, quadra de tênis e elevador com código de segurança, tem quatro vagas na garagem.

A Exto também é responsável pela construção do Clock Vila Romana, com entrega prevista para dezembro de 2020. São duas torres com 129 unidades de 145, 175 e 221 metros quadrados, além das coberturas. Os preços começam em R$ 1,9 milhão.

O espaço terá aquecimento solar para atender 40% da demanda do edifício, além de complexo aquático, pista de caminhada e um espaço para animais de estimação. A garagem, com três a cinco vagas por imóvel, terá espaço para um bicicletário.

"Minha família precisava de um espaço maior depois que tivemos nosso terceiro filho", afirma o médico Mario Filho, 46, dono de uma das coberturas do Clock Vila Romana, com planta de 442 metros quadrados.

No Alto de Pinheiros, um desses empreendimentos é o Vanguarda, da Tegra, já entregue. São apartamentos com 128 a 157 metros quadrados, de dois e três dormitórios, com preço médio de R$ 1,27 milhão e R$ 1,57 milhão, respectivamente.

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