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Honda promove integração de olho nos carros elétricos

Os próximos 13 anos serão de integração na Honda. E desse estreitamento entre os seis centros de desenvolvimento (R&D) da fabricante no mundo vem a promessa de propagação da célula de combustível e de projetos de carros autônomos.

Tal cenário foi descrito pelo presidente e CEO da Honda Motor Co., Takahiro Hachigo, durante encontro com jornalistas em Tochigi (Japão).

O executivo destacou as principais estratégias da marca até 2030, quando prevê que 66% de todos os veículos que a montadora produzir serão elétricos. Tal avanço de energias alternativas, assim como investimento em engenharia e tecnologia dos novos carros, se dará pela maior cooperação global dentro da própria fabricante.

Se antes cada um dos seis centros de desenvolvimento (Japão, China, Ásia/Oceania, América do Sul, América do Norte e Europa) tinha certa autonomia, a ordem agora é promover a integração. "Temos trabalhado para estabelecer um sistema de produção flexível e mutuamente complementar entre as regiões. Já vemos resultados positivos", garantiu Hachigo.

A ideia é flexibilizar a produção de veículos que atendam a diferentes mercados, reduzir custos com maior compartilhamento de tecnologias e plataformas e, assim, ganhar competitividade.

A evolução terá foco maior nos veículos com emissões zero ou reduzidas. Em outubro do ano passado, a Honda criou a Divisão de Desenvolvimento de Veículos Elétricos. Nesta estratégia, a marca trabalha em três frentes: híbridos plug-in, 100% elétricos e carros movidos a célula de combustível (hidrogênio).

"Estamos fortalecendo nosso sistema e capacitação no desenvolvimento de veículos eletrificados com uma equipe especializada, que estará encarregada de desenvolver o carro por completo, incluindo o powertrain e a carroceria", afirmou o executivo.

Tais tecnologias elétricas já existem ou estão perto do lançamento da linha Clarity. Com base no Civic, a gama estreou com a versão movida a célula de combustível, já comercializada nos EUA e no Japão através de leasing -no ano passado foram entregues 170 unidades.

Já a variante híbrida plug-in do Clarity será lançada em solo norte-americano até o fim do ano, enquanto a configuração totalmente elétrica está em fase final de desenvolvimento. Porém, um novo projeto de carro movido a baterias surgirá no Salão de Tóquio e outro está confirmado para o mercado chinês para daqui a dois anos.

"Além de um modelo exclusivo para o mercado chinês, com início das vendas planejado para 2018, um veículo elétrico voltado para outras regiões também está em desenvolvimento", explicou o executivo.

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