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Últimas

  1. Falar sobre deficiência dentro de casa exige coragem

    Minha mãe flerta com os 80 anos e tem tido perdas importantes de mobilidade, da visão e da audição. Mais do que os enfrentamentos mais óbvios e humanamente complexos desse conjunto de deficiências, ela padece do estranhamento e do desconhecimento de ter uma condição que a diferencia demais dos outros, mesmo tendo um filho que é cadeirante desde a infância.

  2. O marasmo inclusivo de Lula 3

    Só nesta semana, depois de Lula já ter ido à China, ter beijado a mão do novo rei na Inglaterra e ainda ter tido oportunidade, em visita aos Emirados Árabes, de dar um pitaco auspicioso na Guerra da Ucrânia, a Presidência da República resolveu mandar um bilhete para os ministros por meio do Diário Oficial: "Gente tá ficando feio. Temos de fazer alguma coisa pelo povo avariado das partes. Tem como?".

  3. Nesta vida, ninguém é completamente monge

    No ano passado, fui convidado a entregar um prêmio para uma iniciativa pública voltada à diversidade. Quando cheguei ao teatro onde aconteceria o evento, tremi. Foi improvisada uma rampa mais íngreme do que a Ladeira da Misericórdia para que eu pudesse subir com minha cadeira. Fui clamando até o fim ajuda a nossa senhora da bicicletinha para vencer a empreitada de forma digna.

  4. Professores são para salvar a nossa vida

    Minha professora da segunda série, Olguinha, não tinha o antebraço direito. Escrevia na lousa com a mão esquerda enquanto segurava, a seu modo, o apagador com o que restava a ela do outro braço. Era rápida, atenta e distribuía doses necessárias de carinho para pequenos daquela idade, geralmente, dando beijos no alto da cabeça e cobrando alguma dedicação de todos.

  5. Só a convivência reverte aversão às diferenças

    Uma vez uma moça das mais formosas me disse assim: "Quanto mais eu convivo com você, mais bonito você fica pra mim".

  6. Aos 7, minha filha já cuida de mim

    "Pai, tá tudo bem? Você está demorando, estou um pouco preocupada", dizia biscoita -minha filha Elis, de sete anos- em um áudio de zap, com a voz meio tensa. Ela tinha certa razão.

  7. Filme do Oscar mostra que quanto mais diversa a vida, mais amplas são as escolhas

    Meus amigos não aguentam mais me ouvir falar de "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo", que vai concorrer ao Oscar de melhor filme neste ano. O que me fascinou na obra foi a provocante discussão sobre o peso de nossas escolhas e as consequências que elas vão gerando na vida, tanto as grandes, como os enlaces românticos, como as rotineiras, do tipo onde faremos as compras.

  8. Não titubeie, a escola do seu filho precisa ser inclusiva

    Eu já tinha passado uma raiva danada porque no dia da apresentação de final de ano da biscoita -minha filha Elis, de sete anos-, ninguém na escola, aparentemente, sabia onde estava o raio da chave que aciona a plataforma elevatória que levaria o único pai cadeirante presente ao teatro onde rolaria o evento.

  9. O equívoco de um casamento às cegas

    Há um pressuposto absolutamente errado no conceito "às cegas", o que remeteria fazer escolhas, tomar decisões ou atitudes como os cegos supostamente fariam, no escuro, sem amparo do critério visual e, fatalmente, sujeitas a erros, algo meio inconsequente e com grandes chances de levar a vaca para o brejo.

  10. Quando palavras servem para aplacar tristezas

    O Gabi foi o orador de sua turma na formatura do 5º ano. Caprichou no visual, fez pose de sabichão e deixou que a voz do computador soltasse com tudo sua poesia que marcaria para sempre a memória dos colegas naquele ritual de passagem.

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