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Carros que chegam em 2017 valorizam espaço interno; veja lista de novidades

O ano de 2016 foi fraco em vendas e farto em lançamentos, e 2017 não deve ser muito diferente. Enquanto aguarda por dias melhores, o mercado automotivo vai sendo recheado por produtos que já estavam nos planos desde antes desses tempos bicudos.

O que une modelos que estreiam neste ano é a maior disponibilidade de espaço interno. Mesmo o diminuto Renault Kwid oferece folga para as pernas de passageiros no banco traseiro, o que será um diferencial importante para concorrer com VW Up! e Fiat Mobi.

O novo compacto terá motor 1.0 de três cilindros e adereços que remetem ao uso em trechos de terra. A Renault pretende criar uma longa linha de utilitários, que termina no Koleos –outro que estreia em 2017– e passa por Duster, Oroch e Captur.

O ápice do espaço será a Chrysler Pacifica, minivan de oito lugares e pouco mais de cinco metros de comprimento. Para ajudar a pôr ordem nessa casa sobre rodas após uma viagem, um aspirador de pó embutido está entre os itens de série.

Na Fiat, o principal lançamento do ano será um novo hatch de porte médio que substitui de uma só vez Punto e Bravo. O desenho o aproxima do atual Tipo europeu, mas a receita é brasileira. Unidades com pesados disfarces já rodam por estradas de Minas Gerais: a chegada às lojas deve ocorrer em abril.

A VOLTA DO PIONEIRO

A Ford reinou sozinha entre os utilitários compactos por uma década, mas agora vê seu EcoSport encoberto pela poeira levantada por Honda HR-V e Jeep Renegade. Está na hora de reagir.

A montadora americana prepara o lançamento da linha 2018 de seu SUV compacto, que ficará mais refinada. O modelo foi apresentado recentemente nos Estados Unidos, mas chega primeiro às lojas do Brasil, provavelmente no segundo semestre.

As mudanças serão maiores na cabine, que terá central multimídia com tela sensível ao toque e novas forrações. Na parte mecânica, é esperada a utilização do motor 1.0 turbo que já equipa versões do Fiesta.

Os novos carros devem estimular o mercado ao longo de 2017, mas não há expectativa de alta expressiva nos emplacamentos em relação ao ano passado.

"Estamos saindo de um período de crescimento alavancado pelo consumo e por gastos governamentais. Isso não cabe mais, e hoje vivemos um choque de transição", afirma Rogélio Golfarb, vice-presidente da Ford.

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