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JAC T5 ganha câmbio automático, mas repete falhas de outros carros chineses

"Esse carro é nossa vida a partir de agora", afirma Sergio Habib, importador oficial da JAC Motors no mercado brasileiro, a respeito do T5. Lançado em fevereiro por aqui, raramente é visto no trânsito. A estreia do câmbio CVT é a esperança para alavancar as vendas do modelo e garantir a sobrevivência da marca chinesa no país.

Para fazer valer o preço (R$ 70 mil), o carro traz uma série de apetrechos, entre eles um descanso para o pé esquerdo e uma lista de equipamentos respeitosa.

Itens como tela multimídia de oito polegadas, controles de tração e de estabilidade, sistema Isofix de fixação de cadeiras infantis e assistente de partida em rampas dão ao T5 argumentos poderosos de venda diante de modelos que só entregam a mesma coisa custando, no mínimo, R$ 10 mil a mais.

Divulgação
JAC T5, com câmbio CVT
JAC T5, com câmbio CVT

A posição de guiar é correta, e o cheiro de plástico reciclável que repelia potenciais compradores desapareceu. Outro ponto alto é o porta-malas de 600 litros (segundo medições da marca), quase três vezes os 260 litros do Jeep Renegade.

Mas o T5 reincide em algumas características comuns entre automóveis chineses. O volante é "emprestado" do Chevrolet Cruze: apenas o símbolo é diferente. Já o painel remete ao do Hyundai ix35, enquanto a chave lembra a dos modelos da Audi.

A combinação do motor 1.5 16V (127 cv) com o câmbio CVT não deixará saudades da transmissão manual -que, a partir de agora, fará papel decorativo na linha T5. O conjunto faz a diferença na cidade, movimentando o utilitário sem chamar a atenção.

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Interior do T5, que inclui painel com tela multimídia de oito polegadas e espelhamento para smartphone
Interior do T5, que inclui painel com tela multimídia de oito polegadas e espelhamento para smartphone

No teste Folha-Mauá, o utilitário feito na China obteve números modestos de desempenho. As marcas o deixaram atrás de concorrentes como o Nissan Kicks, que também é equipado com câmbio automático do tipo CVT.
Partindo do zero e abastecido com etanol, o JAC chegou aos 100 km/h em 13,1 s- um segundo atrás do rival de origem japonesa.

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