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Com nova Fazer 250, Yamaha troca conforto por esportividade

Lançada em 2005, a Yamaha Fazer foi a primeira moto compacta a ter injeção eletrônica de combustível. Após doze anos de mercado, duas reestilizações e a chegada do motor flex, o modelo ganha nova geração na linha 2018.

O projeto foi feito em conjunto pelos departamentos de engenharia do Brasil, da Índia e do Japão. Chassi, design e painel são novos. Freios com ABS (que evitam o travamento das rodas em frenagens de emergência) equipam todas as versões.

Helio Ninomyia, gerente de marketing da Yamaha, revela que a montadora espera vender 1.200 motos ao mês –300 unidades a mais que a média da Fazer anterior.

O preço parte de R$ 15 mil (R$ 1.000 a mais do que o modelo anterior), com quatro anos de garantia.

A Folha avaliou a nova Fazer 250 em mais de 120 quilômetros rodados pelas serras entre Campos de Jordão (181 km de São Paulo) e a região sul de Minas Gerais.

Dona de um design chamativo, a nova Yamaha perdeu um pouco do conforto esperado para o uso cotidiano.

As mudanças de estilo deixaram a motocicleta mais esportiva. O guidão mais recuado e largo melhorou o conforto, porém as pedaleiras foram deslocadas para trás, em posição que aumenta o cansaço em trechos longos.

As novas suspensões estão bastante firmes, em especial na traseira. É um acerto bom para curvas, mas incomoda em percursos esburacados.

Os assentos individuais são amplos e têm espuma densa. Ao retirar o banco do garupa, o piloto encontra as travas para fixar o capacete.

O motor flex de um cilindro e duas válvulas é eficiente. Junto com o câmbio de cinco marchas, a máquina entrega força para encarar subidas e estradas sem sufoco.

Mudanças na injeção eletrônica, no escapamento e na tomada de ar elevaram a potência para 21,6 cv (0,6 cv a mais do que antes).

Sistema de freios com um disco em cada eixo tem funcionamento satisfatório, com ação precisa do ABS.

O farol recebe iluminação por LEDs, que deixa a moto mais visível durante o dia e tem longo alcance pela noite. O novo painel digital passa a trazer medidores de consumo médio e instantâneo.

O novo tanque de combustível tem 14 litros de capacidade, uma perda de 4,5 litros em relação à Fazer anterior. O reservatório é envolto por três peças plásticas: segundo a Yamaha, esse "fatiamento" da carenagem reduz os custos de reparo.

O chassi está mais rígido e envolve o motor com duas traves laterais. A estrutura é uma das responsáveis pela perda de 4 kg –a nova Yamaha pesa 149 kg.

As principais concorrentes da Fazer são a Honda Twister 250 (R$ 15.640 com ABS) e a Dafra Next, que recebe um novo motor de 278 cm³ e 27 cv na linha 2018, que chegará em breve às concessionárias.

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