Produzir camisetas de algodão orgânico ou de garrafas PET recicladas usando mão de obra de egressos do sistema prisional foi a saída encontrada pelo designer austríaco Gerfried Gaulhofer, 42, para se inserir no mercado da confecção e, ao mesmo tempo, em uma causa social.
Gaulhofer se associou à produtora de moda Natacha Barros, 39, que estava insatisfeita com a carreira, e, depois de estudar o setor, investiu R$ 60 mil no projeto.
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Camiseta produzida pela confecção Pano Social |
Menos de um ano depois da criação, a empresa fatura R$ 50 mil por mês e já produziu peças para o estilista Marcelo Sommer e para campanhas do Greenpeace.
"Lançamos agora uma linha própria e planejamos produzir coleções versáteis, de uso diário", afirma Barros.
A empresa se prepara para receber um aporte de R$ 250 mil da Bemtevi, que investe em negócios sociais, e quer ter até 2017 mais 18 funcionários, todos ex-presos.