Publicidade
Publicidade
Após protestos, Instagram diz que não vai vender fotos
Publicidade
DE SÃO PAULO
O Instagram, rede social de fotografia, voltou atrás na decisão de assumir os direitos autorais das fotos dos usuários, revertendo mudanças em seus termos de uso do serviço anunciadas nesta segunda-feira (17).
Em um post divulgado no blog oficial do serviço, Kevin Systrom, cofundador do Instagram, informou que os direitos das imagens continuarão com os usuários --agora, a rede diz querer apenas os direitos limitados à "licença de uso" das fotos publicadas.
"Desde que fizemos as mudanças [nos termos de uso], nós ouvimos alto e claro que muitos usuários estão confusos e chateados com o que isso significa. É fácil interpretar errado documentos jurídicos", escreveu Systrom.
Reprodução | ||
Site do aplicativo Instagram, que anunciou segunda-feira (17) nova política de uso |
Desde anteontem, quando as alterações foram divulgadas, internautas encheram de reclamações o espaço de comentários de fotografias do próprio perfil do Instagram.
No próprio perfil do Instagram na rede, usuários espinafravam a companhia nos comentários da última foto postada. "Se vocês pensam por um segundo que eu vou deixar vocês terem direitos sobre meu trabalho... Vocês estão redondamente enganados. Arrume essa porcaria agora. Vocês não têm direitos sobre minhas fotos", escreveu a usuária jennifer_somerton.
"Pensei que vocês tivessem mais integridade que lucrar com imagens de fotógrafos sem remunerá-los" e "os novos termos de uso são a morte dos perfis mais artísticos do Instagram" são apenas mais duas das várias reclamações postadas.
Systrom acrescentou que não há a intenção de usar as imagens em anúncios publicitários e que a venda de fotografias também não está nos planos da companhia. "Nossa linguagem estava confusa, foi um erro nosso. Nós estamos trabalhando para tornar tudo mais claro", disse o cofundador da rede.
Segundo o Instagram, as mudanças foram feitas para que dados possam ser compartilhados facilmente com o Facebook, seu proprietário. A maior rede social do mundo procura monetizar o Instagram, que tem mais de 100 milhões de usuários.
"Nós queremos criar oportunidades para o usuário descobrir novas contas e conteúdo, enquanto construímos um negócio autossustentável", diz Systrom, que prometeu que banners de propaganda não irão à plataforma.
"Nossa intenção com os novos termos de uso é dizer que gostaríamos de experimentar com anúncios inovadores que sejam apropriados ao Instagram. Nós vemos um futuro em que os usuários e as marcas podem promover suas fotos e contas para aumentar o engajamento", comenta o executivo.
+ Blog de Tec
- Por R$ 50 mil, colecionador vende todos os jogos de Super Nintendo lançados nos EUA
- Faça buscas no Google como se estivesse nos anos 60
- Assine o feed do Blog de Tec
+ Canais
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas