HP volta ao mercado de tablets com o Slate 7, mas decepciona; leia impressões
Depois do fracasso e do trauma com o Touchpad, que ficou nas lojas por apenas dois meses em 2011, a HP está tentando retomar os negócios no mundo dos tablets. A julgar pelo Slate 7, lançado no Mobile World Congress, mais importante evento do mundo móvel, a companhia terá muito trabalho.
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Slate 7, da HP, tem tela de 7 polegadas com a resolução de 1.024 x 600 pixels; preço será de US$ 169 (R$ 335) |
Em um primeiro contato, o dispositivo, que roda Android 4.1, já deixa claro. Trata-se de um equipamento barato com resultados ruins.
Os aspectos de design são muito genéricos, não tem alma e nem charme. Até protótipos de Apple, Samsung e Sony devem ser mais bonitos. A versão vermelha (há uma em cinza) é um pouco menos horrorosa. O material da carcaça é um plástico de baixo custo.
A tela de sete polegadas também não empolga. Além da baixa resolução de 1.024 pixels x 600 pixels, ela é opaca e tem pouca nitidez --dá a impressão de que há uma película de plástico cobrindo o vidro.
O preço do bicho será de US$ 169 na versão de 8 Gbytes. É barato, mas custa só US$ 30 a menos que o Nexus 7, umas das melhores opções no segmento de telas pequenas.
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Alto-falantes foram desenvolvidos em parceria com a Beats Audio; sistema é o Android 4.1 |
Ele chegará às lojas dos EUA em abril, e a representante no estande da HP disse que ele pode chegar ao Brasil, pois a empresa planeja usar seus canais de distribuição de PCs no mundo inteiro para vender o tablet.
O jornalista BRUNO ROMANI viajou a convite da Samsung
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